Coletivo

Eternizando o fole de oito baixos

Área de Atuação

Música

Descrição curta

Projeto do sanfoneiro de oito baixos Luizinho Calixto, que envolve o show "Vida longa aos oito baixos," a gravação do CD "Em nome do pai, os filhos" uma homenagem dos irmãos Calixto ao "Seu Dideu" e a difusão do ensino do fole de oito baixos através do método que criou.

E-mail: thiagoscalisto@gmail.com

Descrição

Há um consenso entre os sanfoneiros do país do quão preocupante vem sendo o processo de extinção dos sanfoneiros de oito baixos. De Januário a Luiz Gonzaga. De Gonzaga a “Arlindo dos oito baixos” e assim sucessivamente, a tradição desse formato de fole no modelo de afinação do Nordeste do Brasil traz a marca da oralidade na transmissão de seu ensino.

A pouca visibilidade que lhe é dada, quando comparada à sanfona de cento e vinte baixos (modelo mais popularmente conhecido), se reflete no desconhecimento de sua existência, pela população em geral, e de sua recém-sistematizada metodologia de ensino. Inclusive por muitos sanfoneiros de cento e vinte baixos interessados em aprender a tocar, mas que ainda têm a ideia de que não há um método de ensino escrito para um instrumento considerado de difícil execução.
O projeto Eternizando o fole de oito baixos foi idealizado pelo sanfoneiro de oito baixos Luizinho Calixto, que envolve o show "Vida longa aos oito baixos," a gravação do CD "Em nome do pai, os filhos" uma homenagem dos irmãos Calixto ao "Seu Dideu" e a difusão do ensino do fole de oito baixos através do método que criou.
Ao que se tem conhecimento, as primeiras sanfonas de oito baixos que foram trazidas ao Brasil foram oriundas da Áustria. Sabe-se da existência de nove modelos afinação desse instrumento, sendo uma delas fruto da sua difusão no Nordeste do Brasil. “Eternizando o fole de oito baixos” sintetiza o trabalho pioneiro desse artista, que além de ser uma referência de instrumentista que toca esse formato de fole no modelo de afinação à moda nordestina, criou o primeiro método de ensino escrito para o instrumento nessa afinação. Essas três frentes de atuação adotadas para ampliar a divulgação da sanfona de oito baixos “à moda nordestina” (show, gravação do CD e ensino) se retroalimentam, dão sustentabilidade umas as outras. Assistir a apresentação artística pode despertar o interesse de pessoas de todas as idades pela trajetória do artista, pelo instrumento e até mesmo por aprender a tocar.

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Publicado por

Thiago Souza Calisto

Pesquisador graduado em História pela Universidade Estadual do Ceará com a monografia Como se Puxa o Fole, pesquisa a cerca da utilização da sanfona de 8 baixos pelas comunidades nordestinas no contexto das grandes migrações das zonas rurais para as urbanas. Atua como produtor artístico de shows, gravações e elaboração de projetos.

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