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Baile do Zé Limpeza

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Música

Descrição curta

“Zé Limpeza” – Recorrente expressão utilizada pelo grande músico cearense Macaúba do bandolim. A proposta, idealizada pelo violonista Samuel Rocha, é apresentar um baile em que seja predominante o samba de gafieira e o forró pé de serra, mas sem deixar de passear por gêneros como samba, baião, choro, maxixe, frevo, maracatu, entre outros.

Descrição

“Zé Limpeza” – Recorrente expressão utilizada pelo grande músico cearense Macaúba do bandolim. Faz referência ao bom sujeito, que transmite leveza e alegria. Veio à tona, sem pestanejar, quando surgiu a ideia no final de 2015 de fazer um baile que suprisse a carência de unir em um só espaço a riqueza da produção musical brasileira, o encontro do público que gosta e busca por onde dançar tais ritmos ou simplesmente apreciar a música.
A proposta, idealizada pelo violonista Samuel Rocha, é apresentar um baile em que seja predominante o samba de gafieira e o forró pé de serra, mas sem deixar de passear por gêneros como samba, baião, choro, maxixe, frevo, maracatu, entre outros. Cada uma de suas edições possui um formato único e sempre com alguma novidade. Podendo em uma única edição haver a junção de variados ritmos ou, em edições especiais, tornar-se temático, reverenciando um determinado ritmo ou artista, como ocorre, por exemplo, nos festejos juninos, com o especial de forró pé de serra, ou anualmente no mês de abril, por razão do dia nacional do choro. Além de Revisitar clássicos, traz o que de novo vem sendo produzido. Tudo nesse espírito simples e alegre que a expressão remete. Um baile pensado para os muitos e muitas “Zés limpezas” se misturarem e se divertir.

O primeiro esboço em torno da ideia de formar um grupo musical que promovesse bailes pela cidade surgiu quando no ano de 2015 Samuel Rocha promoveu em alguns bares de Fortaleza eventos que apresentavam a diversidade musical brasileira, sobretudo o samba de gafieira, o forró pé de serra e a música instrumental nas suas variadas formas. Percebeu-se que tais eventos atraiam um número considerável de alunos e professores das escolas de dança, mesmo a estrutura de bar não sendo considerada a ideal para atender a demanda de mobilidade de vários casais dançarinos de salão de forma concomitante. Atraiam, também, o público que sentia a necessidade de espaços em Fortaleza que explorassem a riqueza da música instrumental brasileira. Pensou-se, assim, em um formato de repertório que contemplasse cantores/interpretes, ao mesmo tempo em que se desse espaço aos solos e improvisos dos instrumentistas. Desde então, iniciou-se um trabalho de buscas por referências em todo o Brasil em torno de experiências exitosas e que tivessem um formato semelhante ao que foi idealizado, como forma de inspiração. Dentre estas: Hamilton de Holanda e Baile do Almeidinha, que ocorre no Circo voador - Rio de Janeiro, RJ; Baile do Ribeiro, idealizado pelo clarinetista Alexandre Ribeiro – São Paulo, SP e Sapato furado – Orquestra de gafieira – Curitiba, PR. Sentiu-se, também, a necessidade de realização das edições do baile em espaços com infra-estrutura que contemplasse a mobilidade dos dançarinos de salão.

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Publicado por

Samuel Rocha Ferreira

Samuel Rocha é um músico que tem se destacado na cena musical cearense pela sua dedicação ao violão de sete cordas e por suas composições. Sob influência do choro e da música regional, desde os quinze anos de idade, vem consolidando o seu trabalho fortalecendo este segmento.
Idealizador do grupo Murmurando em 2006, no qual ainda permanece e registra em CD do grupo muitas de suas composições, fazendo turnês nacional e internacional, levando a música brasileira para França, Bélgica e Holanda.
Em 2018, deu um importante passo na sua trajetória como artista, quando idealizou e assumiu a direção musical do festival 100 anos de Jacob do Bandolim e em 2019 do festival 100 anos do Jackson do Pandeiro realizado através de incentivo do Centro Cultural Banco do Nordeste, da cidade de Fortaleza-CE.
Estreitando os laços e o distanciamento, Samuel Rocha participou de vários bate-papos on-line, tanto nacionais como internacionais. Destacando o bate-papo com o Clube de Choro de Viena, Clube do Choro de Sidney, assim como, uma maravilhosa conversa com o grande comunicador Ricarte Almeida produtor do Festival de Rico Choro do Maranhão e com o Porto Iracema das Artes, levando as linguagens musical do choro nordestino para o mundo.
Para continuar fortalecendo o gênero do Choro, Samuel Rocha foi um dos idealizadores da terça-feira do Choro on-line, o qual teve início em abril de 2020 com os eventos comemorativos do mês do Choro. Esse evento on-line ocorreu em todas as terças-feiras fazendo uma conexão musical com vários músicos do estado e do País. O qual culminou em dezembro com a participação na Lei Aldir Blanc de fomento de grupos e coletivos culturais.
Em 2022 fez a coordenação do VI Seminário Euro brasileiro de Choro juntamente com o Clube de Choro de Paris e Casa do Choro de Toulouse. No mesmo ano, começou o projeto Choro na Praça realizado aos primeiros domingos de cada mês no Café Passeio Restaurante.
Em 2023 fez o lançamento do Álbum Samuel Rocha Bordando o Sete no 19 Festival Internacional de Choro de Paris, apresentando ao público suas composições. Em julho deste ano, foi professor de Música do Festival de Música da Ibiapaba com as oficinas de violão e prática em conjunto de Choro

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