Coletivo

COLETIVO JOVEM OMBELA

Descrição curta

O Coletivo “Ombela” é um grupo de jovens residentes em periferias de Baturité e conta também com remanescentes de comunidade quilombola do estado do Ceará, fundado em 2018

Descrição

O coletivo jovem Ombela é um grupo onde o público é constituído de populações com menos acesso às politicas públicas, negra, pessoas da periferia, com menos acesso a renda, e beneficiários de programas sociais. O grupo tem público direto de comunidade menos favorecidas economicamente e que precisam de incentivo à realização de projetos que favoreçam o desenvolvimento e o protagonismo entre a juventude. O projeto é amplo, atende diversos gêneros, de modo espontâneo, com idade escolar entre ensino fundamental, médio e universitário.
Busca envolver também bailarinos, cenógrafos, profissionais das artes cênicas, pesquisadores em cultura afro-brasileira e a comunidade em geral do município do estado do Ceará.
Quantitativamente mobilizamos neste coletivo até 60 (sessenta) jovens das comunidades nas ações de formação. Este número se expande quando somados professores, bailarinos, pesquisadores e outras pessoas envolvidas na execução das ações, chegando até 100 pessoas envolvidas diretamente.


O nome do grupo foi inspirado no poema Ombela que depois deu origem tambem os espetaculos de Dança OMBELA, CHUVA e O CANTO DO NEGRO.
Ombela trata de um poema épico, escrito pelo Angolano Manuel Ruy, fala da chuva e sua importância na sobrevivência para o homem contemporâneo e Ancestral e de sua escassez em consequência do manuseio que o homem faz dela. O poema traz em si um questionamento social e filosófico do posicionamento humano em relação a continuação de sua espécie e do resgate de sua ancestralidade, utilizando a água como mote, para o desencadear de vários outros temas com igual importância para a sobrevivência.

Para alguns a chuva é benção. Quando ela chega saudando o “inverno” nordestino é sinal que a colheita está salva, que os açudes voltarão a encher e que a vida prosseguirá nos rios fecundando a terra seca. Para outros ela chega sem avisar e com a força da tragédia. Chuvas de verão cada vez mais violentas fazem o povo do Sudeste olhar com medo para o céu no começo de cada novo ano.

Em Angola, Ombela é uma deusa que, ao chorar de tristeza, fez nascer a chuva. Mas para que ela não fizesse mal aos que vivem na terra, Ombela resolveu chorar apenas nos mares. Nem sempre é tempo de estar alegre e até os deuses têm seus dias ruins. O pai de Ombela ensina que chorar pode ser bom e que a alegria pode fazer surgir um outro tipo de lágrima. Hora para sorrir e hora para chorar. Ombela aprende que há tempo para tudo e com a ajuda de seu pai, suas lágrimas doces e salgadas encontram outros lugares para ir todos os dias.

Entre tantas coisas ja produzidas o grupo tambem trabalha com grupo de tambores artesanais, capoeira, samba de crioula, maculelê, entre outras atividades ligadas a dança, cultura negra, afro brasileira e artes cênicas de forma geral

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Publicado por

PAULO HENRIQUE BIBI

Conselheiro Tutelar , assessor especial da secretaria de cultura, esporte e lazer do município de Baturité, graduando em Pedagogia pela faculdade do Maciço de Baturité(FMB), ator de Teatro amador da CIA de Teatro Magote e CIA de teatro Monte Cruzeiro, um dos dirigentes do grupo folclórico Cheiro da Terra e coreografo de grupos escolares através do programa Mais Educação do governo Federal.

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