Descrição curta

A iniciativa busca através de encontros potentes, fomentar a promoção da cultura popular ancestral e da arte urbana, remanescentes nas periferias as quais vivemos e ocupamos. Trata-se de uma ocupação artística que acontece desde 2017 em Fortaleza. É desenvolvida por produtoras e artistas periféricas (os) que buscam construir vínculos e afetos, intergeracionais e multiculturais.

E-mail: k.araujocb@gmail.com

Telefone Público: (85) 99680-0063

Endereço: Rua Oliveira Sobrinho, 1160 , Bonsucesso, 60541-795, Fortaleza, CE

Estado: CE

Município:

CEP: 60541-795

Logradouro: Rua Oliveira Sobrinho

Número: 1160

Complemento:

Bairro: Bonsucesso

Descrição

Através de encontros plurais, a Ocupação Artística Aconchegue fomenta desde 2017 a promoção da cultura popular ancestral e da arte urbana, remanescentes nas periferias as quais vivemos e ocupamos. É desenvolvida por produtoras culturais e artistas populares periféricas (os) que buscam construir vínculos e afetos, de modo intergeracional e multicultural. Podemos delinear que o nosso território de atuação se localiza na região oeste da cidade de Fortaleza, e é considerado um dos bairros que possuem os piores índices de IDH - 0,262132976, da capital cearense, ficando em 86º posição em relação ao indicador no Censo Demográfico realizado no ano de 2010. Considerando os aspectos socioambientais de ser um bairro situado em torno do Rio Maranguapinho, vale destacar que as ocupações no território em questão evidenciaram os contrastes habitacionais na cidade, gerando um cenário contraditório entre ocupação e devastação. O processo em questão mostrou as disparidades na promoção e no acesso às Políticas Sociais essenciais a garantia dos direitos humanos ali. É nesse cenário que se desenvolve desde agosto de 2019 a Ocupação Cultural Aconchegue, espaço de atuação artístico cultural, que através de atividades pedagógicas busca fomentar o resgate da História Oral sobre o território, através de rodas de conversa, produção de lambe-lambe, ciclo de poesias, entre outras ações realizadas com as populações tradicionais do bairro e bairros vizinhos. Sabemos que mesmo com o surgimento de moradias às margens dos centros urbanos e com o apagamento da sua existência pelo poder público, não impediram a criação de movimentos que utilizam a arte como principal ferramenta de resistência e de luta pelo Direito à Cidade, sobrepondo-se à lógica eurocêntrica que considera a periferia um tecido social sem identidade própria.

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