Coletivo

Grupo de Resistência Asa Branca - GRAB

Descrição curta

O Grupo de Resistência Asa Branca é uma organização da sociedade civil, composta por pessoas LGBT, sem fins lucrativos, fundada em 1989, sediada em Fortaleza-CE, e que defende a livre orientação sexual e identidade de gênero e desenvolve diversas iniciativas e projetos em prol da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, nas áreas da Cultura, Saúde e Educação.

E-mail: grab@uol.com.br

Telefone Público: (85) 98764-0191

Endereço: Rua K (Ipê Amarelo), 1022, Loteamento Expedicionários II, Itaperi, 60714-665, Fortaleza, CE

Estado: CE

Município:

CEP: 60714-665

Logradouro: Rua K (Ipê Amarelo)

Número: 1022

Complemento: Loteamento Expedicionários II

Bairro: Itaperi

Descrição

O Grupo de Resistência Asa Branca foi fundado em 1989, num contexto de discriminação e violência crescente contra os homossexuais. Em 1992, a entidade é Reconhecida de Utilidade Pública Municipal, através do Decreto-Lei No. 7066. Em 1995, muito contribuiu para a aprovação da emenda à Lei Orgânica de Fortaleza, que garante mecanismos de combate à discriminação aos homossexuais. Atuou diretamente para a aprovação da Lei 8.211/1998, que pune práticas discriminatórias devido à orientação sexual. É a instituição pioneira, destacando-se na defesa dos direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
De 1995 a 2004, realizou Projetos continuados na área da Prevenção, Cultura e Cidadania (Projetos: Homens, Entre Nós, Entre Bi, Travestis), junto à população de gays, bissexuais, trabalhadores do sexo, travestis e transexuais. Na área do apoio às pessoas vivendo com HIV e Aids e seus familiares, desenvolveu o Projeto HIVIDARTE (2000), junto a 30 jovens, de 14 a 21 anos, portadores de HIV/Aids e filhos de portadores, para a capacitação profissional, Teatro de Bonecos, produção de papel reciclado, confecção de artefatos. Desde 1999, realiza as Paradas pela Diversidade Sexual do Ceará (dezessete edições, 1999-2016).
No que se refere aos aspectos relacionados aos direitos culturais, o GRAB tem contribuído para a promoção desses direitos, com a realização de discussões, eventos, que incluam o tema dos direitos sexuais e culturais como humanos, o que envolve a realização de seminários, campanhas de cidadania, produção de vídeos temáticos de valorização da cidadania LGBT, cursos de teatro de bonecos, Grupo de teatro “Asa Branca” , as Paradas pela Diversidade Sexual do Ceará, qualificação profissional, formação de jovens gays a partir de linguagem artísticas diversas, além do incentivo às formas de expressão, como shows de transformistas etc.
Nesse sentido, ao longo destes 26 anos, a sua atuação, sobre o prisma da construção da cidadania sexual, fundamenta-se na premissa de que a cidadania perpassa todas as esferas da vida humana, exigindo uma atuação plural que contemple a cultura, a saúde, a educação e a formação profissional, garantindo a esta população a vivência plena dos direitos sexuais e sociais. Desse modo, o GRAB tem constituído parcerias e inserido, em suas ações, a participação de grupos e expressões culturais diversos: maracatus, grupos de teatro de rua, grupos de dança e cultura popular, como também os/as artistas LGBT, numa perspectiva de incentivo e acesso à cultura.

O GRAB tem produzido materiais de divulgação e memória da cultura LGBT como: vídeos das Paradas pela Diversidade Sexual do Ceará e publicado livros sobre a temática LGBT (Diversidade Sexual: perspectivas Educacionais, Saúde é um Direito Humano!, SUS e Prevenção das DST/HIV/AIDS para Gays e outros HSH, e Juventudes Homossexuais e Sexualidades: comportamentos e práticas). Realiza, anualmente seminários/debates voltados à saúde, cultura e cidadania LGBT, e desde 2005 Feiras Mix alusivas à Cultura LGBT e Show em locais públicos com participação de artistas locais (Lena Oxa, Karine Alexandrino, Baby Dols, Banda Água de Quartinha, Banda Kobaia, Rafaela Manville, Débora Lima) e nacionais ( Marquinhos Moura, Rosana, Zezé Mota, DJ Dolores, As Frenéticas, Montagem, Maria Alcina, Daúde, Negra Li). Nos últimos anos tem contribuído junto às ONGs do interior do estado, e participando dos eventos culturais LGBT realizados em cidades de médio e pequeno porte, especialmente em Crateús, Guaiuba, Itapipoca, Horizonte, Juazeiro do Norte, Acarape e Pacatuba.

Segue abaixo breve descrição de algumas atividades desenvolvidas no âmbito da Cultura LGBT:

I Seminário Culturas e Direitos LGBT e Workshop Cultura e Desenvolvimento Local.

Para discutir os desafios e potencialidades dos produtos culturais LGBT, militantes de organizações de 7 cidades cearenses participaram de workshop sobre cultura e desenvolvimento local, tento em vista capacitá-los para a elaboração e realização de produtos artísticos e culturais relacionados às Culturas LGBT e temas transversais, como Direitos Humanos, Saúde e Cidadania. Tais momentos contaram com a contribuição de representantes da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT/CE), de Sandro Ka, Artista Plástico e Coordenador de Cultura do Grupo SOMOS (RS), bem como de membros da direção e colaboradores do GRAB e das diversas organizações presentes, que apresentaram noções técnicas sobre elaboração de projetos e captação de recursos para iniciativas de natureza artístico-culturais.A troca de experiências deu o tom destas atividades. Mesmo de regiões diferentes, os participantes possuíam em comum o fato de articularem organização política e produção cultural LGBT. Assim, contextualizaram as discussões e relatos sobre a organização e participação em paradas pela diversidade sexual ou do orgulho LGBT, grupos de dança, teatro, concursos de beleza e performance, dentre outras ações no campo da cultura.Também fez parte da programação o Seminário “Culturas e Direitos LGBT”, que propôs a discussão sobre as paradas pela diversidade sexual como instrumento político e cultural.


Feira Mix LGBT onde stands de organizações não-governamentais – ONG, especialmente as ONG’s do movimento LGBT divulgaram e socializaram as ações empreendidas pelos espaços comunitários, assim como realizaram intervenção, orientação e distribuição de materiais educativos. A Feira, organizada pelo GRAB, é constituída por expositores de produtos ligados às Culturas LGBT, e inclui em sua programação a apresentação de diversos artistas, em apresentações musicais, de dança, teatro, etc.

Corredor Interativo: Diálogos e Sexualidades é encenado por jovens LGBT do Grupo de Teatro Asa Branca, é constituído de uma instalação composta por 5 “salas”, onde as pessoas tomam conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV, onde fazer exame e qual o papel do preservativo. Foram 14 jovens, entre 18 e 25 anos, residentes em Fortaleza, que apresentam o Corredor durante a Feira Mix, na Praça do Ferreira. A atividade visa contribuir para conscientizar os jovens acerca de seus direitos sexuais e culturais.

Documentário: Janaína Duta Uma Dama de Ferro (com apoio Prêmio Cultura LGBT-Ministério da Cultura-2010). Este filme conta a história de vida e luta política de Janaína Dutra, primeira advogada travesti do Brasil. Amigos, amigas e familiares relembram fatos e momentos da vida de alguém, que com muita coragem e sabedoria, soube mobilizar resistência e a luta das travestis por seus direitos humanos.
Direção: Vagner de Almeida
Ano: 2011
Duração: 50’.

Documentário: I Encontro Nacional de Jovens Gays e outros HSH. Este filme retrata a realização do “I Encontro Nacional de Jovens Gays e outros HSH”, que ocorreu na cidade de Fortaleza/CE, em outubro de 2009, e teve como temática principal: Prevenção, Solidariedade e Ativismo em HIV/Aids.
Direção: Vagner de Almeida
Ano: 2009
Duração: 30’.

Grupo de Teatro Asa Branca: fundado em 2011, um grupo de jovens atores e atrizes, através da arte cênica, denunciam as opressões e discriminações da população LGBT, evidenciando o glamouroso universo de travestis e drag queens.
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