Descrição curta

O Ponto de Memória do Grande Bom Jardim é uma instância territorial de gestão comunitária de processos continuados participativos em memória social e museologia comunitária, criada em 2010, no território do Grande Bom Jardim, região sudoeste de Fortaleza, Ceará, tomando a memória social, museologia comunitária, linguagem como instrumento político decolonial de afirmação territorial e de direitos.

Horário de funcionamento: 14h às 18h

Email Público: pontodememoriagbj@mail.com

Telefone Público: (85) 99127-9995

Endereço: Avenida General Osório de Paiva, Bom Mix, próximo à praça do bairro, Canindezinho, Fortaleza, undefined, CE, 60731-335

Estado: CE

Município:

CEP: 60731-335

Logradouro: Avenida General Osório de Paiva

Número: 5623

Complemento: Bom Mix, próximo à praça do bairro

Bairro: Canindezinho

Descrição

O Ponto de Memória Grande Bom Jardim ou Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, é um movimento comunitário, gerido de forma comunitária e colegiada, composto por cinco (05) coletivos associativos locais e parceiro e (02) moradores-pesquisadores, que se utiliza das categorias memória social e museologia comunitária para a promoção e afirmação de identidades institucionais e territoriais, com o objetivo de gerar as condições sociais e políticas do desenvolvimento local e dos direitos, usando a linguagem como estratégia de transformação, que se constituiu ente político territorial e compõe a Rede de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom Jardim (Rede DLIS do GBJ).

Conselho Gestor:

Associação Comunitária dos Moradores Vila Planalto - Canindezinho
Associação Espírita de Umbanda São Miguel - Granja Lisboa
Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza - Canindezinho
União dos Moradores do Bairro Canindezinho - Canindezinho
Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira
Ícaro Amorim Martins (Morador/Pesquisador)
Diego Furtado (Morador/Pesquisador)


A perspectiva conceitual da memória é tomada, pelo agente social Ponto de Memória GBJ, como uma ferramenta política de transformação social da realidade, ou seja, numa perspectiva social, mais preocupada essencialmente com os processos comunitários e seus efeitos pragmáticos na realidade, quer seja na estrutura social, na estrutura urbana ou na estrutura política.

Essa perspectiva de memória põe o homem comum, o morador periférico, o cidadão ordinário, oprimido pela avassaladora dinâmica de urbanização e de metropolização das cidades, no centro da narrativa sobre a história da sua comunidade, de forma a incluí-la decisivamente na sociedade, sobretudo, na sociedade política, no que tange gerar as condições de acesso aos espaços de decisão das suas estruturas de poder.

A perspectiva da memória social, nestes termos, tem o propósito de situar centralmente a visão periférica nos espaços de tomada de decisão e conferir aos detentores da visão poderes de imposição, em condições de estabelecer relações de poder com mais justezas sociais a fim de se garantir as condições necessárias para uma melhor qualidade de vida aos moradores de comunidades socioespacialmente vulneráveis.

Em Raízes do Futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local, Hugues de Varine baseia- se no vínculo entre patrimônio, ação comunitária e desenvolvimento local sustentável. (VARINE, 2012). Dois princípios básicos são sustentados ao longo de sua obra. O primeiro é a afirmativa de que o patrimônio (natural ou cultural, vivo ou sacralizado) é o instrumento básico para o desenvolvimento local. O segundo princípio é decorrente do primeiro, que se apresenta na ideia de que o patrimônio é o DNA do território e da comunidade.

concordamos com José Saramago e acreditamos que somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos e sem responsabilidade talvez nem merecêssemos existir.

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Publicado por

ADRIANO PAULINO DE ALMEIDA

Bacharel em Ciências Sociais (UECE/2005), mestre em Linguística Aplicada (UECE/2014). Defensor de Direitos Humanos, associado e membro da equipe técnica do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS). Membro do Conselho Gestor do Ponto de Memória do Grande Bom Jardim, onde atua desde 2009, tendo sido técnico contratado OEI/IBRAM 2012.

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