Centro Cultural Privado

Sem Título Arte

Área de Atuação

Artes Visuais

Descrição curta

A Sem Título se propõe a ser um espaço de engajamento em trocas e intercâmbios com artistas visuais, realizadores e curadores, pensadores e os moradores de Fortaleza, através da produção e circulação da Arte Contemporânea; das exposições ; de grupos de estudos sobre questões do contemporâneo; dos workshops e cursos que fortaleçam a produção do pensamento e criação em arte

Acessibilidade: Sim

Capacidade: 60

Endereço: Rua João Carvalho,66, 66 , Aldeota, 60140-140, Fortaleza, CE

Estado: CE

Município:

CEP: 60140-140

Logradouro: Rua João Carvalho,66

Número: 66

Complemento:

Bairro: Aldeota

Descrição

Sobre a Sem Título Arte

Quando um novo espaço de arte surge na cidade são novos modos de existir que passam a habitar o território. Tal um vaga-lume na paisagem e seus pequenos lampejos, um
campo aberto para a aventura do pensamento, do sensível e dos jogos de afetos.

A Sem Título Arte é um espaço autônomo de reflexão e experimentação em artes visuais, sem fins lucrativos, que instaura na cidade de Fortaleza um lugar de proposições diversas no campo da arte contemporânea: exposições, performances,
debates, cursos, residências, lançamentos de livros.

O lugar propõe reunir em trocas e intercâmbios artistas visuais, realizadores e curadores, pensadores e os moradores da cidade. São encontros que vão se dando através da produção e circulação da arte; das exposições articuladas ao trabalho de
curadores; da composição de grupos de estudos para refletir sobre questões do contemporâneo, dos cursos que fortaleçam a produção do pensamento crítico e da criação.

Sob a direção das pesquisadoras e artistas visuais Elizabeth Guabiraba e Jacqueline Medeiros, o espaço se abre à cidade fortalecendo um cenário de produção, de formação e de incentivo à criação artística – tão necessário aos nossos tempos.

Sem Título não carrega em si a preocupação de tudo nomear ou classificar. O nome surge de uma ausência de “parentescos” ou de explicações e de bordas bem definidas. O espaço também é processo. E apesar de não se constituir como uma galeria formal, no sentido estrito comercial, possibilita aos artistas comercializarem as suas obras.
Programação

O novo espaço de arte foi inaugurado em setembro de 2016 com a exposição “Em Desalinho”, sob a curadoria de Ana Cecília Soares e Júnior Pimenta. A mostra apresentou poéticas de artistas que se encontram pelas distintas possibilidades de olhar e pensar o corpo no contexto contemporâneo: a tensão entre a presença e a ausência, as questões de gênero, a nova tentativa de configurar a corporeidade, desfigurá-la e fazê-la ressurgir sob outra forma.

Em novembro, a pesquisadora Beatriz Lemos apresentou o minucioso trabalho de pesquisa sobre a obra da artista carioca Márcia X (1959-2005). Beatriz coordenou o Projeto Acervo Marcia X, em colaboração com o MAM RJ, que envolveu a catalogação de
documentos e obra de X, culminando, em 2013, na exposição monográfica da artista e lançamento do catálogo raisonné. Além da exposição, o projeto previu restauro, livro e doação do acervo para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

O artista visual e integrante do grupo EmpreZa, Babidu Barboza, que coordenou no Brasil parte da programação do “Ano do Dadaismo”, encerrou as atividades de 2016 na Sem Título, discorrendo sobre as experiências mais recentes do grupo e sobre o seu trabalho individual no Cabaret Voltaire Brasil, onde atua como fundador e gestor. Na palestra “Grupo EmpreZa – corpo/limite”, Babidu dialogou com a primeira exposição da Sem Título Arte, “Em Desalinho”, que justamente nos provoca sobre construção e desconstrução do corpo.

Abrindo a programação de 2017, o espaço apresentou o programa Na Lona, com o lançamento de três publicações literárias e debates: “Política Cultural e Desentendimento”, do pesquisador Alexandre Barbalho; "Anfibologia, tradução", do artista visual Vitor Cesar e duas obras do antropólogo italiano Máximo Canevacci: “SINCRÉTIKA (ou Sincretismo) - Constelações etnográficas sobre as ubiquidades culturais” e “Fetichismos Visuais – Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional”.

Em fevereiro, o artista e pesquisador André Parente apresenta a obra “1 Irreal” e o artista plástico Eduardo Frota ocupa durante um mês o espaço expositivo reunindo diversos convidados.

Critérios de uso do espaço

atividades que envolvam o pensamento contemporâneo nas artes visuais e suas relações.

Vídeos

Galeria

evento entre e Baixar Planilha

Publicado por

Elizabeth Guabiraba

Nascida em Fortaleza, estudou jornalismo e yoga.
Nos anos 90 trabalhou como fotojornalista no Jornal de Brasília e Ong´s. Em 2006 expôs seu segundo trabalho individual no Museu do Ceará. Em 2008 fez a pós-graduação em Comunicação e Cultura, na FA7. Em 2014 participou da mostra Mariposa na Candela. Em 2015 participou do Encontros de agosto. Em setembro de 2016 idealizou a Sem Título Arte

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