Apresenta um recorte de jovens artistas visuais que estão localizados no cariri cearense ou já estiveram, e possuem produções permeadas pela memória, através de caminhos que compreendem. Artistas que já tem sua trajetória na arte brasileira demarcada e em algumas de suas narrativas trazem a memória pessoal e/ou coletiva e social, de passados que se fazem presentes e emergem nas artes visuais trazendo questões sensíveis que afetam desde os relacionamentos afetivos a inserções/exclusões sociais e históricas de grupos tidos como minoritários devido a raça, gênero ou poder aquisitivo, e também as relações de troca de afetos e cuidados entre a natureza e o ser humano. É um dialogo sobre como a linha da memória que contornou o passado vem desenhando o que queremos para o presente e o futuro a partir do que vem sendo produzido por artistas carirenses.