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Antônia Gabriela Pereira de Araujo

Doutora em Antropologia Social (UFRJ), artista-educadora e escritora. Publicou "Corpos Crudos: boxeadoras negras em Cuba e no Brasil" e apresentou suas performances na FLIP, BRASAS E ILASSA.Trabalha com temas sobre corpografia, autonomia erótica/espiritual e mulheres negras.É co-idealizadora da Biblioteca Preta e Centro Cultural Casa Futuro e integra a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros

Site: https://sociaisufc.wixsite.com/eusouantonia/sobre

Email: sociaisufc@gmail.com

Endereço: Rua Nelson Mandela, 269, Coaçu, Coaçu, 60872-406, Fortaleza, CE

CEP: 60872-406

Logradouro: Rua Nelson Mandela

Número: 269

Complemento: Coaçu

Bairro: Coaçu

Município: Fortaleza

Estado: CE

Descrição

​Trabalho em colaboração com jovens e mulheres negras das periferias de Fortaleza (CE). Possuo experiência com comunidades de mulheres negras mães que sofrem com a violência Estatal e que são criminalizadas abordando a justaposição de opressões como de classe, gênero, raça e sexualidade. Parto de minha experiência como mãe mulher negra lésbica para criar a imaginação espiritual/artística que alimenta os trabalhos performáticos Mutação, Da Faringe e Insurrecionista. Atualmente abordo a criação de performances e escritas corporais como produtos de mediação de leituras de mundo. Apresento as performances e as oficinas de escrita corporal como possibilidades de respostas as violências de gênero e de “raça” que as jovens negras sofrem em suas comunidades. Atuo na performance intitulada “Autonomia Erótica”, Da Faringe, "A insurrecionista" e “Mutação”. Onde abordo questões de pigmentrocacia, fronteiras raciais, hiper sexualização dos corpos negros, feminilidade e racialização dos corpos femininos. A partir de minha própria experiência de vida, como mulher negra e mãe questiono várias estatísticas sociais, tabus e estereótipos sobre o meu corpo e os corpos femininos negros e construo as possibilidades de grafias corporais. Integro o Coletivo Negro Marlene Cunha (RJ), Mulheres de Pedra (RJ), o Ateliê Sun Rá (CE), o Coletivo Equédes (CE) e sou Co-Idealizadora da Biblioteca e Centro Cultural Casa Futuro (CE).


Membra do Laboratório de Antropologia e História (UFRJ/Lah/Museu Nacional), do Comitê de Antropólogos Negros da ABA, da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (COPENE), do Coletivo Marlene Cunha (RJ), do Coletivo de Dança Diálogos em Movimento (2019- RJ), do Ateliê Sun Rá e do Coletivo Equedes (2021 – Até o momento - CE).

No seu campo de formação, pesquisa e atuação trabalha na perspectiva da produção de conhecimento antirracista, afrofuturista, feminista negro e decolonial. Por meio dos subtemas performances negras, corporalidades afro-diaspóricas e a produção de arte não-hegemônica foco nos conhecimentos e tecnologias dos povos negros em Diáspora. Com o projeto de formação Equedes e o Atêlie Sun Rá, ambos com foco nas Artes Visuais, Performances e Musicalidades, tem promovido espaços para disseminar as produções corporais de resistência e libertação negra na cidade de Fortaleza através da arte produzida por jovens e mulheres artistas. Este projeto foi mediado na Biblioteca Casa Futuro, em Fortaleza-CE, e nas Bibliotecas de Iniciativa Popular de Fortaleza.

A artista, desenvolve trabalhos artísticos a partir do seu corpo, enquanto mulher negra, nordestina retirante, traçando caminhos a partir das lacunas historiográficas, as construções afetivas e memórias pessoais/coletivas. Evocando a força ancestral da vida no campo, encontra nas vivências na terra o caminho que guia o seu fazer artístico enquanto artista agricultora retirante, fertilizadora de imagens.

Participou do encontro internacional da IV Black Quantum Futurism na Filadélfia-EUA, nos anos de 2020 a 2021. Apresentou seus trabalhos Artísticos no Rio de Janeiro, no Museu de Arte e na Universidade de Austin, no Texas. A convite do BRASAS (CONGRESSO INTERNACIONAL DE BRASILIANISTAS) e do ILASSA (Institute of Latin American Studies Student Association o), a artista apresentou sua performance Mutação.

Integrou o Álbum Black Encyclopedia of the Air, Filadélfia, com as músicas Mangrove e Made a Circle com a cantora Moor Mother. (2021).

Como performer, se apresentou no Texas, no Rio de Janeiro, Vitória, no Mulheres de Pedra, e em Fortaleza através da Biblioteca Casa Futuro.

Integrou e coordenou a equipe do Projeto Abayomis e outros contos do Prêmio Bolsa Funarte.

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