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Lara Xerez

Artista Caçadora. Liga-se as águas enquanto vida e ao céu rosado enquanto mistério da existência. Atriz, dançarina, performer. Pesquisadora e professora de artes. Produtora Cultural. Tem seu fazer artístico impulsionado por temas como memória, ancestralidade, autobiografia e autoficção, espiritualidade afrobrasileira, cultura popular. Integra a Coletiva AFIÀ. Mestranda no PPGARTES-UFC.

Email: xerezlara@gmail.com

Telefone Público: (85) 997489895

Descrição

Atualmente, desenvolve a pesquisa Costurar um Tempo Roubado, no mestrado em Artes, sobre processos cartográficos em performance baseado na memória e ancestralidade, na busca de um tempo espaço espiralar. Integra a Coletiva AFIÀ, agrupamento de mulheres afropindoramas, tendo como chão investigativo as artes do corpo. A Coletiva surge do Laboratório de Dança 2020 do Centro Cultural Bom Jardim, do projeto "Quantos silêncios compõem um corpo de guerra?".
Inicia a trajetória artística na escola, pela arte-educação, nas aulas de Teatro. Formada no Curso Principios Básicos de Teatro do Teatro José de Alencar, turma 2015/2016 com o espetáculo Afoita. Na Universidade, na Licenciatura em Teatro, se aproxima ainda mais de uma perspectiva negra no fazer artístico. Em 2018, esteve como atriz-dançarina e produtora na montagem ARRAGAIA. Um projeto artístico pedagógico construído pela XXVII turma de Teatro, que partiu de uma narrativa mítica e do universo onírico, tendo o fazer ritual como atualização da existência, colocando em discussão os ensinamentos do bem viver, da memória e dos saberes ancestrais.
Construiu o Coletivo Iamã de Teatro (2019-2021) como atriz-performer e produtora. Contempladas no VII Edital das Artes com o projeto IYA SALUBA, o grupo formado apenas por mulheres, se propõe a fazer uma pesquisa em teatro ritual com elementos da cultura popular no campo da rua. Realizaram a primeira abertura de processo na Mostra Arrabalde, em janeiro de 2020, com o trabalho "Escudo de Peneira, Espada de São Jorge". Em 2020, também aprovadas na Lei Emergencial Aldir Blanc com o trabalho "Estados de Guerra".

Como arte-educadora, foi bolsista do programa PIBID (2017-2018) e do programa Residência Pedagógica em Teatro. (2018-2020). Também atuou como arte-educadora na rede municipal de Fortaleza. (2018-2019). Coordena juntamente com Cida Araújo o projeto "Mulheres Negras e Processos Artísticos", ações formativas em caráter de roda de conversa, partilhando da história de vida e da oralidade como percurso da identidade.

Em 2020, participou da residência Memórias negre-natives, produzida pelo Atêlie Casamata. Como resultado cênico, Desenvolveu os trabalhos "Chorar um Rio Inteiro" e "Costurar um Tempo Roubado, que está pesquisando no Programa de Pós Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará.

Também desenvolve pesquisa relacionada a memória afetiva no projeto EMBRENHADA, envolvendo teatro de bonecos e audiovisual, que teve circulação pelo Edital Dendicasa, Secultce, 2020.e na Lei Emergencial Aldir Blanc. É atriz no espetáculo "NA REAL", do Grupo Formosura de Teatro.
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