As informações deste registro é histórico gerado em 22/04/2019 ás 16:47:42.
Este agente está como publicado , e pode ser acessado clicando aqui

Baile do Zé Limpeza

“Zé Limpeza” – Recorrente expressão utilizada pelo grande músico cearense Macaúba do bandolim. A proposta, idealizada pelo violonista Samuel Rocha, é apresentar um baile em que seja predominante o samba de gafieira e o forró pé de serra, mas sem deixar de passear por gêneros como samba, baião, choro, maxixe, frevo, maracatu, entre outros.

Descrição

“Zé Limpeza” – Recorrente expressão utilizada pelo grande músico cearense Macaúba do bandolim. Faz referência ao bom sujeito, que transmite leveza e alegria. Veio à tona, sem pestanejar, quando surgiu a ideia no final de 2015 de fazer um baile que suprisse a carência de unir em um só espaço a riqueza da produção musical brasileira, o encontro do público que gosta e busca por onde dançar tais ritmos ou simplesmente apreciar a música.
A proposta, idealizada pelo violonista Samuel Rocha, é apresentar um baile em que seja predominante o samba de gafieira e o forró pé de serra, mas sem deixar de passear por gêneros como samba, baião, choro, maxixe, frevo, maracatu, entre outros. Cada uma de suas edições possui um formato único e sempre com alguma novidade. Podendo em uma única edição haver a junção de variados ritmos ou, em edições especiais, tornar-se temático, reverenciando um determinado ritmo ou artista, como ocorre, por exemplo, nos festejos juninos, com o especial de forró pé de serra, ou anualmente no mês de abril, por razão do dia nacional do choro. Além de Revisitar clássicos, traz o que de novo vem sendo produzido. Tudo nesse espírito simples e alegre que a expressão remete. Um baile pensado para os muitos e muitas “Zés limpezas” se misturarem e se divertir.

O primeiro esboço em torno da ideia de formar um grupo musical que promovesse bailes pela cidade surgiu quando no ano de 2015 Samuel Rocha promoveu em alguns bares de Fortaleza eventos que apresentavam a diversidade musical brasileira, sobretudo o samba de gafieira, o forró pé de serra e a música instrumental nas suas variadas formas. Percebeu-se que tais eventos atraiam um número considerável de alunos e professores das escolas de dança, mesmo a estrutura de bar não sendo considerada a ideal para atender a demanda de mobilidade de vários casais dançarinos de salão de forma concomitante. Atraiam, também, o público que sentia a necessidade de espaços em Fortaleza que explorassem a riqueza da música instrumental brasileira. Pensou-se, assim, em um formato de repertório que contemplasse cantores/interpretes, ao mesmo tempo em que se desse espaço aos solos e improvisos dos instrumentistas. Desde então, iniciou-se um trabalho de buscas por referências em todo o Brasil em torno de experiências exitosas e que tivessem um formato semelhante ao que foi idealizado, como forma de inspiração. Dentre estas: Hamilton de Holanda e Baile do Almeidinha, que ocorre no Circo voador - Rio de Janeiro, RJ; Baile do Ribeiro, idealizado pelo clarinetista Alexandre Ribeiro – São Paulo, SP e Sapato furado – Orquestra de gafieira – Curitiba, PR. Sentiu-se, também, a necessidade de realização das edições do baile em espaços com infra-estrutura que contemplasse a mobilidade dos dançarinos de salão.