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Ponto de Cultura Escola de Dança de Paracuru

O Ponto de Cultura Escola de Dança de Paracuru foi reconhecida como Ponto de Cultura do Ceará a partir dos critérios estabelecidos na Lei Estadual Nº 16.602, de 05\07\18 da Política Estadual Cultura Viva do Estado do Ceará em 8 de fevereiro de 2020.

Email: flaviosampaiobale@yahoo.com

Telefone Público: (85) 99201-5722

Endereço: Rua Pedro Barroso Meireles , 175 , Boca do Poço, 62680-000, Paracuru, CE

CEP: 62680-000

Logradouro: Rua Pedro Barroso Meireles

Número: 175

Complemento:

Bairro: Boca do Poço

Município: Paracuru

Estado: CE

Descrição

A Escola de Dança de Paracuru foi fundada em maio de 2003, integra a rede de Escolas da Cultura da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e foi reconhecida como Ponto de Cultura, tem como missão formar bailarinos, capacitar coreógrafos e arte educadores. Suas ações são desenvolvidas prioritariamente junto às classes populares, visando ampliar o universo cultural e social de crianças e jovens e contribuir na construção de alternativas de vida e suas visões de mundo.
Seu projeto pedagógico é compatível com os cursos de formação em dança atuantes no país, com duração de oito anos e carga horária de 2.720 horas/aula, divididos em três módulos distintos, com terminalidade obrigatória para o módulo subsequente.
Módulo 1 – Iniciação a Dança: com 400 h/a, proporciona a 100 crianças e adolescentes o contato com a dança e com as artes, com o criativo e com o lúdico. Tem como objetivo promover a criatividade, o conhecimento das danças a da cultura popular, desenvolver a psicomotricidade da criança através da iniciação as danças codificadas e trabalhar as questões sociais, ambientais e de direitos e, através de oficinas sócias educativas, colocar em discussão temas atuais, tais como: sustentabilidade, drogatização, sexo e gravidez na adolescência, cidadania, igualdade de gênero, afetividade, bullying e cultura de paz. Nesse módulo são disponibilizadas 15 vagas para alunos com deficiência físico/motora, visual, auditiva, mental e síndrome de Down, como forma de inclusão.
Módulo 2 – Curso de Formação: contando com 1.600 h/a de disciplinas práticas e teóricas, realiza a formação de 60 artistas bailarinos, tendo como matrizes tecnológicas o Método Vaganova¹ de ensino da Dança Clássica, o Método Graham² de ensino da Dança Moderna, o Sistema Labam de Análise do Movimento³, relacionando-os a conhecimentos históricos, anatômicos, cinesiológicos, da cultura popular e regional, adaptados as condições corporais e multiculturais do homem brasileiro através de metodologia formulada na Escola de Dança de Paracuru.
Módulo 3 – Curso Técnico: com 720 h/s aula e 200 horas de estagio supervisionado, tem como principal objetivo pensar a dança como pesquisa, criação e fruição. Nessa etapa 20 alunos estudam: Pedagogia e Metodologia do Ensino da Dança, Criação e Composição Coreográfica, Negociação para o Trabalho em Equipe, Noções Gerais de Gestão e Empreendedorismo Cultural, Organização e Método e Prática Cênica.

Através de oficinas Livres, seu projeto pedagógico busca possibilitar, também, o acesso a conhecimentos diversos, tais como: novas tecnologias através da inclusão digital, noções de línguas estrangeiras, oficinas de maquiagem cênica, de confecção de figurinos, iluminação e adereços. Uma vez ao ano, promove “O Seminário de Dança de Paracuru”, quando são convidados professores, coreógrafos, pesquisadores e pensadores, com o intuito de estimular a reflexão e a crítica.
Como forma de democratizar o ensino da arte em camadas menos atendidas da sociedade, a Escola de Dança de Paracuru viabiliza aos seus alunos: transporte, uniformes de prática cênica, uniforme de circulação, mochila, sapatilhas, material didático e figurinos de apresentações para todos os alunos; alimentação e material de higiene pessoal para os alunos semiresidentes.
A Escola de Dança de Paracuru realiza um programa de formação de plateia e consegue colocar a dança no cotidiano da cidade, quebrando paradigmas e preconceitos sobre os que praticam a dança, formando um público que comparece de forma expressiva nas frequentes apresentações realizadas na Praça de Eventos de Paracuru. Todas as ações da Escola são oferecidas gratuitamente, no intuito de garantir a “universalização” das possibilidades de acesso.
A Escola conta com 180 educandos e 15 educadores, em um modelo de gestão compartilhada, de forma democrática, que resulta em processos pedagógicos que estimulam a autonomia e a solidariedade. Os mais experientes contribuem no processo de socialização das ações formativas como monitores.
Seu projeto político busca tecer redes colaborativas que possibilitem um maior desenvolvimento cultural e afirmação da cidadania. Nesse sentido, a Escola de Dança participa de eventos, fóruns, conselhos e de outros espaços de diálogo. Promove o Fórum de Cultura de Paracuru, associação comunitária que reúne artistas e produtores culturais da cidade, com o objetivo de contribuir na formulação de políticas públicas e de novas ações e estéticas para as artes cênicas.

ESCOLA DE DANÇA DE PARACURU

DIREÇÃO ARTISTÍCO/PEDAGÓGICA: Flávio Sampaio
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Miliane Moura
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA: Daniele Coelho
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA: Leda Sampaio
PROFESSORES RESIDENTES:
Alex Santiago
Eduardo Teixeira
Flávio Sampaio
Jocasta de Castro
Joab Tafarel
Miliane Moura
Rochele Conde
Romário Santiago
Thiago Mendes
Lucas Matos

PROFESSORES CONVIDADOS:
Alexandre Veras / Alpendre
Anne Cecilli Massoni / Universidade de Poitiers – França.
Andréa Bardawil / Curso Técnico de Dança do Ceará.
Carlos Simioni / Lume Teatro - Universidade de Campinas-SP.
Cássia Navas / Universidade de Campinas-SP.
Catherine Legrand / Les Carnets Bagouet – França.
Daniele Flor / Balé da Cidade de Natal.
Fábio Giorgio / SEBRAE – Ceará.
Isabelle Pitta / Universidade Federal de Alagoas.
Julie Nioche / Conservatório Nacional de Dança de Paris – França.
Lia Rodrigues / Companhia de Dança Lia Rodrigues.
Marcos Campos / Universidade Federal do Ceará.
Marina Carleial / Universidade do México.
Marisa Bucoff - Balé da Cidade de São Paulo.
Martin Heslop / Instituto Laban de Londres.
Mateo Molles / Conservatório Real da Bélgica.
Michafe Latini Hubert / Centro Coreográfico da Baixa Normandia – França.
Minna Touvinen – Finlândia.
Nora Esteves / Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Paula Águas / UniverCidade - Rio de Janeiro.
Paulo Caldas / Universidade Federal do Ceará.
Regina Advento / Pina Bausch Ballet de Wupertal – Alemanha.
Regina Miranda / Instituto Laban de Nova York.
Rosa Primo / Universidade Federal do Ceará.
Rooselvet Pimenta / Balé Cidade de Natal.
Sylvain Prunenec / Les Carnets Bagouet – França.
Steven Happer – Suíça, Rio de Janeiro.
Silvina Szperling / Escola Internacional de Cinema de Buenos Aires – Argentina.
Thereza Rocha / Universidade Federal do Ceará.
Toulla Limniaios / Goethe Institute - Berlim - Alemanha.
Vanilton Lakka / Universidade Federal da Bahia.
Vera Aragão / Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

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