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Alan Avelino de Oliveira

Homem Negro. Capoeirista. Graduando em História pela FECLESC/UECE. Formado em Audiovisual - Cinema Documental e outras linguagens, Direção para Ficção e Trilha Sonora para Cinema. Fotógrafo e Beatmaker nas horas vagas. Atuando na luta antirracista no Sertão Central, utilizando do cinema como ferramenta pedagógica.

Email: alan.avelinoof@gmail.com

Descrição

Capoeirista. Graduando em História pela FECLESC/UECE. Pesquisa a Educação das Relações Étnico-Raciais no contexto da Lei 10.639/03 - que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira -, no qual foi bolsista voluntário no projeto de mesmo nome. Também foi bolsista da Pró-Reitoria de Extensão da UECE no Projeto de Extensão Educação das Relações Étnico-Raciais em diálogo com a comunidade Quilombola Sítio Veiga em Quixadá. Em seguida, bolsista no Núcleo de Divulgação Científica da FECLESC - CIENTE (trabalhando na área de audiovisual).

Formado em Audiovisual - Cinema Documental e outras linguagens pelo projeto DOC SERTÃO - Formação em História, Linguagem e Prática em Documentário curso de 500 horas (Novembro de 2015 a Novembro de 2016). Integrante do ALGUEIRO (Núcleo de Arte, Pesquisa e Produção), grupo situado na cidade de Quixeramobim.

Participou da concepção, montagem e fez monitoria na Exposição Textos peregrinos – Conselheiro e seus manuscritos, instalações sonoras e videográficas sobre os universos das figuras messiânicas e do cangaço.

Também do Cine de 5ª – 2015 / 2016 Exibição de filmes brasileiros, seções gratuitas no Memorial Antonio Conselheiro, realizadas todas as quinta-feiras. - atividade realizada pelo ALGUEIRO.

Coordenou ações na ocupação "Ocupe a Ponte" com trabalhos de formação em arte e esporte, apresentações culturais, em Quixeramobim.

Fez som direto do curta A Gênese de Cima: uma história não escrita, projeto contemplado pelo XII Edital Ceará de Cinema e Vídeo (Selecionado para o 28º Cine Ceará, Mostra Olhar do Ceará, Categoria "Pertencer a um Território").

Trabalhou no projeto contemplado pelo X Edital de Incentivo as Artes, intitulado Residência Artística: Pousos&Pausas, no qual aplicou a oficina NARRATIVAS AUDIOVISUAIS: Um Diálogo entre o Eu e o Outro (2018).

Fez também o som direto do curta Badú Maravilha, projeto também fomentado pelo Edital Ceará de Cinema e Vídeo.

Atuou do projeto Projeto “DOC SERTÃO – FORMAÇÃO EM HISTÓRIA, LIGUAGEM E PRÁTICA EM DOCUMENTÁRIO” - projeto aprovado no Edital Cinema e Vídeo – 2016 – da Secretaria da Cultura do Ceará – SECULT CE, exerceu a função de monitor do Curso. O projeto foi executado no período de julho de 2019 a novembro de 2020.

Atuou no projeto Identidade Resistente: Pesquisa e Memória do Povo Negro de Quixeramobim fazendo a direção de fotografia e edição - o projeto foi selecionado no XI Edital de Incentivo às Artes 2016 – Edital Antônio Bandeira de Artes Visuais sendo finalizado em 2021.

Membro do coletivo multimídia Ressonância Preta, que em 2020 aprovou no projeto Sesc Cultura ConVIDA!, em formato de podcast, a atividade "A relação entre o Afrofuturismo e a produção cultural preta: cinema, literatura e educação" onde a equipe discutira temas como educação, literatura e cinema, tendo como elemento norteador desta conversa o Afrofuturismo.

Entre 2020 e 2021 coordenou a produção do livro "Eu conheço Uzomi", projeto apoiado pela Secretaria Estadual da Cultura, através do Fundo Estadual da Cultura, com recursos provenientes da Lei Federal N.º 14.017, de 29 de Junho de 2020”.

No mesmo período fez a produção do projeto "Territórios Afrofuturistas - Novas narrativas para o Sertão", projeto literário voltado a fortalecer as identidades afro cearenses por meio da comunhão entre o popular e o cotidiano do povo, com a escrita afrofuturista, que firma o lugar do negro enquanto narrador de suas histórias.

Em 2021 esteve a frente do projeto aprovado pelo Arte Livre - Edital de Criação Artística, intitulado "Aceita a Estética", onde realizou uma série de entrevistas com artistas locais das cidades de Quixeramobim e Quixadá afim de debater a feitura cultural no sertão central - projeto apoiado pela Secretaria Estadual da Cultura, através do Fundo Estadual da Cultura, com recursos provenientes da Lei Federal Nº. 14.017, de 29 de Junho de 2020.

É Beatmaker, adentrando no universo Hip-Hop, bem como valorizando a arte do Sample.

E em 2021 foi convidado para participar do evento CENA AFRO para apresentar dois projetos musicais, "bra-zica" e "placebo", bem como falar sobre o processo criativo e de produção musical no Sertão Central.

Também, no mesmo período, esteve presente como convidado no projeto Vozes Insurgentes. Na ocasião debateu com demais convidados um pouco sobre como estarmos juntos, ajudando a crescer essa rede de apoio e afeto, fortalece o combate à violência e nos fortalece como mulheres, homens e como coletividade, como comunidade preta/negra e nos incentiva a continuar a caminhada na luta antirracista.

Mediou um episódio do Cineclube Olho na Tela, projeto aprovado pela Casa Algueiro, coletivo audiovisual do semiárido. Episódio esse com o título Sessão Ressonância Preta, donde foram apresentados realizações audiovisuais de membros do coletivo de mesmo nome. Projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc Nº 14.017/2020, através dos editais da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.

Esteve presente também na Live Performance Musical da banda Efeito Êxtase, uma ação do projeto Novo Orfeu contemplada pela Lei Aldir Blanc Nº 14.017/2020, através do edital de fomento municipal.

Executou uma oficina de título Narrativas Afro Futuristas no projeto A Invenção do Lugar. A oficina trouxe uma introdução ao afrofuturismo, antes do termo; caminhos que contribuem para pensar uma prática de vida afrofuturista (afrocentricidade, pan-anfricanismo, nacionalismo negro, mulherismo afrikana, espiritualidade); conceitos, elementos e estéticas; Produções afrofuturistas (exemplos no cinema, música, fotografia e literatura).

Foi fotógrafo da revista DIA DE FEIRA - FEIRANTES NEGRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR DE BASE AGROECOLÓGICA E A PANDEMIA DE COVID-19 (2021). Projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc Nº 14.017/2020, através dos editais da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.

Fez a câmera e o som direto do curta MÃOS QUE ACOLHEM (2020/2021). PROJETO FOMENTADO COM RECURSOS DA LEI 14.017/2020. LEI ALDIR BLANC - POR MEIO DO FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA DE QUIXERAMOBIM.

Fez a filmagem e montagem do projeto "PALHAÇARABIA", um show de variedades circenses com uma temática lúdica que remete ao o universo Árabe do circo, apresentando ao publico grandes clássicos da palhaçaria (2021).

Formado no curso de Direção para Ficção, promovido pelo Instituto Assum Preto de Arte, Cultura, Cidadania e Meio Ambiente, através do projeto Escola de Cinema do Sertão (2021).
Formado no curso de Trilha Sonora para Cinema, promovido pelo Instituto Assum Preto de Arte, Cultura, Cidadania e Meio Ambiente, através do projeto Escola de Cinema do Sertão (2021).

Fez a acessibilidade audiovisual - roteiro de audiodescrição - do documentário Pessoal do Ceará (2021)
Fez a acessibilidade audiovisual - roteiro de audiodescrição e narração - dos filmes produzidos por alunos do projeto A Invenção do Lugar - Periferias (2021).
Fez a acessibilidade audiovisual - roteiro de audiodescrição - da exposição REEXISTÊNCIAS | O sertão reinventado pelo desejo (2021).

Já em 2022 participou da II Residência Artística - Pousos e Pausas: Sertão Negro. Nesta ofertou a Oficina de Introdução à Direção como intuito de apresentar a linguagem básica do cinema e entender as possibilidades de formulação de discursos em cena, produzindo narrativas básicas.

Fez a acessibilidade audiovisual - LSE (legenda para surdos e ensurdecidos) e Audiodescrição (Roteiro e narração) - do curta documentário O Caminho Vivido, projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc no ano de 2021. (2022)

Organizador da Antologia Afrofuturismo: O Futuro é Nosso Vol. 3, lançada em 2022 pela Editora Kitembo. ISBN: 978-65-996133-2-6.

Foi produtor da 4º edição do QXAS - FESTIVAL DE FOTOGRAFIA DO SERTÃO CENTRAL, que ocorreu de 29 de Junho a 02 de Julho de 2022 nas cidades de Quixeramobim e Quixadá.

Fez o som direto do curta-metragem A CASA DE ANTONIO CONSELHEIRO, para a EXPOSIÇÃO TRAMAS DE BELO MONTE, que reside em 2022 a Casa de Antônio Conselheiro em Quixeramobim.

Ofertou a oficina: "QUEM É O SERTANEJO?” O sertão negro e suas imagens. A atividade proposta dentro do evento CONSELHEIRO VIVO 2023 propõe uma discussão sobre a criação de imagens estereotipadas do que é ser cearense/nordestino e como essas significações desracializam o corpo negro enquanto figura presente na construção desse povo. A atividade se utiliza da leitura de fotografias, textos e da produção fotográfica exercitando o olhar de quem dela participa.

Atuando no contexto da luta antirracista no Sertão Central, utilizando do cinema, bem como doutras narrativas artísticas, como ferramenta pedagógica.

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