Gab Dalyla, natural do interior de Itapipoca-Ce, 21 anos, artista do corpo, funkeira, estudante e 
pesquisadora em dança. Atualmente cursa bacharelado em dança pela UFC, é integrante da cia anagrama, do coletivo de danças urbanas vila085, do projeto IMPROVISA, integra o casting da PPDF e é pesquisadora do projeto de pesquisa em funk “SOLTA O PONTO BATIDÃO”, que participou da última edição do laboratório de pesquisa em dança da Escola Porto Iracema das Artes. A artista iniciou sua carreira na dança aos 13 anos, com aula de ballet e após isso começou a investir seu tempo em aulas, para sua formação profissional em dança, aos 18 entrou para uma cia de dança contemporânea no município de Maracanaú, fez um ano de licenciatura em teatro no IFCE e após isso entrou para o bacharelado em dança na UFC. Gabi Dalyla vem cada vez mais ocupando os espaços em dança da cidade de Fortaleza, integrando a cia anagrama(uma das poucas cias que pesquisa dança negras contemporâneas no Ceará, dirigida por Rubens Lopes, pesquisador em jazz roots e danças negras), estuda composição coreográfica e danças urbanas na cia do vila 085(dirigida por Rickson Barros, pesquisador em house dance e composição coreográfica em Fortaleza), integra a equipe do projeto de extensão da UFC IMPROVISA, dirigida por Denise Parra e é pesquisadora e idealizadora do projeto de funk SOLTA O PONTO BATIDÃO, projeto que nasceu ano passado em um ateliê de videodança no CCBJ e participou da décima edição do laboratório de pesquisa da Escola Porto Iracema das Artes. Gab Dalyla se interessa por pesquisas em dança e ancestralidade, memória, temporalidades espirais, questões raciais, pesquisa de pensamento crítico (afroreferenciado) em artes,pensamentos acerca da filosofia africana, afrofuturismo e acredita no poder do funk como PEDAGOGIA QUE TEM PODER TRANSGRESSOR NO MUNDO. Além disso, se entende também dentro do universo das artes visuais, pesquisando e produzindo colagens digitais também com as temáticas trabalhadas no corpo e na dança.