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Lara Xerez

Artista Caçadora. Liga-se as águas enquanto vida e ao céu rosado enquanto mistério da existência. Atuante, dançante, performer. Professora de teatro e artes. Candomblecista. Tem seu fazer artístico impulsionado pela imersão na memória, ancestralidade, autobiografia e autoreinvenção, espiritualidade afrobrasileira. Integra a Coletiva AFIÁ. Mestranda no PPGARTES-UFC.

Email: xerezlara@gmail.com

Telefone Público: (85) 997489895

Endereço: Rua Tenente Moacir Matos 299, Montese, Fortaleza, CE, BR

CEP: 60420-750

Logradouro: Rua Tenente Moacir Matos

Número: 299

Complemento:

Bairro: Montese

Município: Fortaleza

Estado: CE

Descrição

Atualmente, desenvolve a pesquisa Tempo Roubado, no mestrado em Artes, sobre processos cartográficos em performance que atua na reinvenção da memória, na relação com a natureza e a espritiualidade.

Integra a Coletiva AFIÁ,que tem como chão investigativo as artes do corpo. A Coletiva surge do Laboratório de Dança 2020 do Centro Cultural Bom Jardim, do projeto "Quantos silêncios compõem um corpo de guerra?". Em 2022, desenvolvem a pesquisa "Repovoar Imaginários sobre o Amor", nos Laboratórios de Criação em Dança da Escola Porto Iracema das Artes.

Inicia a trajetória artística na escola, pela arte-educação, nas aulas de Teatro. Formada no Curso Principios Básicos de Teatro do Teatro José de Alencar, turma 2015/2016 com o espetáculo Afoita. Na Universidade, na Licenciatura em Teatro, se aproxima ainda mais de uma perspectiva negra no fazer artístico. Em 2018, esteve como atriz-dançarina e produtora na montagem ARRAGAIA. Um projeto artístico pedagógico construído pela XXVII turma de Teatro, que partiu de uma narrativa mítica e do universo onírico, tendo o fazer ritual como atualização da existência, colocando em discussão os ensinamentos do bem viver, da memória e dos saberes ancestrais.

Construiu o Coletivo Iamã de Teatro (2019-2021) como atriz-performer e produtora. Contempladas no VII Edital das Artes com o projeto IYA SALUBA, o grupo formado apenas por mulheres, se propõe a fazer uma pesquisa em teatro ritual com elementos da cultura popular no campo da rua. Realizaram a primeira abertura de processo na Mostra Arrabalde, em janeiro de 2020, com o trabalho "Escudo de Peneira, Espada de São Jorge". Em 2020, também aprovadas na Lei Emergencial Aldir Blanc com o trabalho "Estados de Guerra".

Como arte-educadora, foi bolsista do programa PIBID (2017-2018) e do programa Residência Pedagógica em Teatro. (2018-2020). É Professora de Artes Temporária do Estado. Também atuou como arte-educadora na rede municipal de Fortaleza. (2018-2019). Coordenou juntamente com Cida Araújo o projeto "Mulheres Negras e Processos Artísticos", ações formativas em caráter de roda de conversa, partilhando da história de vida e da oralidade como percurso da identidade.

Em 2020, participou da residência Memórias negre-natives, produzida pelo Atêlie Casamata. Como resultado cênico, Desenvolveu os trabalhos "Chorar um Rio Inteiro" e "Costurar um Tempo Roubado.

Também desenvolve pesquisa relacionada a memória afetiva no projeto EMBRENHADA, envolvendo teatro de bonecos e audiovisual, que teve circulação pelo Edital Dendicasa, Secultce, 2020.e na Lei Emergencial Aldir Blanc 202o.

Foi atriz no espetáculo "NA REAL", em parceria com o Grupo Formosura de Teatro e o Instituto Aliança. (2021)
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