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Coletivo

REISADO BOI DOS CARETAS DE SÃO GONÇALO

Desde 1917, O Reisado Boi dos Caretas do município de Itatira é originário da comunidade de São Gonçalo, manifestação única, característica da identidade cultural de Itatira, os Caretas acompanham várias gerações. São 107 Anos de Tradição, considerados patrimônio Imaterial de Itatira.

Email: culturaitatira22@gmail.com

Endereço:

CEP: 62720-000

Logradouro: PV SÃO GONÇALO

Número: SN

Complemento: ZONA RURAL

Bairro: DISTRITO DE CACHOEIRA

Município: Itatira

Estado: CE

Descrição

O Reisado da comunidade itatirense de São Gonçalo caracteriza-se como sendo "Reis de careta". É uma tradição praticada desde o século XIX nas fazendas do sertão de Quixeramobim, município ao qual pertencia o território de Itatira. Nesta comunidade a dança do Boi dos Caretas acontece desde 1917, na época era organizada pelo Sr. Francisco Jacaúna. Quando este faleceu o Sr. Antonio Raimundo Filho, ais conhecido como Raimundo Dêga, deu continuidade a brincadeira.
Atualmente o Sr. Erivan Batista a é quem organiza essas apresentações na comunidade e em outros municípios.
A burrinha e o boi são os dois principais personagens dessa encenação, por serem os animais que estavam no local do nascimento de Jesus. Mas, no Reisado " boi dos caretas de são gonçalo são inclusos e a ema e o jumento. Além dos animais, participam 7 caretas entre eles o Canjari, conhecido como "cabloco do boi".
O enredo dessa história gira entorno da morte do boi e da posterior investigação para saber qual dos caretas cometeu tal ato. o pai dos caretas os interrogam individualmente para saber quem foi o culpado. As defesas são feitos em prosa, versos e relaxos até chegar ao último careta que é o canjari. Este por sua vez confessa, mas expõe os motivos que o levou praticar tal ação. Posteriormente ele faz a divisão do boi entre os presentes através de uma bonita canção falando de cada parte do boi e para quem vai doar, ao final da apresentação todos ficam satisfeitos.
Fonte: Torres, Vandeir. História de Itatira: dos primórdios aos dias atuais. Gecanindé, 2019.

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