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MESTRA DINHA

Raimunda Ana da Silva, conhecida como Dona Dinha, é uma artesã famosa em sua comunidade pela sua alegria e hospitalidade. A importância da manualidade está presente em seu trabalho, que ela começou a aprender aos 12 anos, observando sua irmã tecer em um tear artesanal.

Mestra Dinha, demonstra em sua obra as complexas tramas da
arte do tear, como herança da uma vida inteira de uma família
dedicada à fabricação de redes coloridas.

Site: https://www.instagram.com/redesdonadinha/?igsh=MXhpM2drZ2E0ZHBlcw%3D%3D

Email: mestradinha1@gmail.com

Telefone Público: (88) 99855-6727

Endereço: Vila Alta, MUSEU OFICINA CASA DA DONA DINHA, Rua São Francisco de Assis, Nova Olinda, undefined, CE, 63165-000

CEP: 63165-000

Logradouro: Vila Alta

Número: 09

Complemento: MUSEU OFICINA CASA DA DONA DINHA

Bairro: Rua São Francisco de Assis

Município: Nova Olinda

Estado: CE

Descrição

Raimunda Ana da Silva, mais conhecida como Dona Dinha, é uma mestra da tecelagem e artesã renomada na região do Cariri. Nascida em dezembro de 1950 e criada no município de Nova Olinda, Dinha aprendeu a tecer aos 12 anos de idade observado suas irmãs mais velhas.

Em um lar onde a tecelagem se entrelaça com memórias e afeto, apenas as mulheres da família se dedicaram à arte, cada uma desempenhando um papel essencial na criação de peças únicas. Na casa da Vila Alta, Dona Dinha tece mais do que redes. Ela tece histórias e tradições que remontam à sua infância.

Com a sabedoria acumulada ao longo dos anos, ela viu o mundo mudar, mas manteve a arte da tecelagem intacta. Antigamente, produzia até três redes por dia. Hoje, com cuidado e atenção, dedica uma semana a cada peça. Suas redes são mais do que objetos úteis: são obras de arte que guardam a alma de Nova Olinda.

No quintal, repousam as partes do tear que tanto contribuíram para sua arte: liço, queixa, braço, orgo, pente, rasteira, cartel, canela e lançadeira. Com carinho e espontaneidade, Dinha brinca, afirmando que as madeiras de Ipê e Peroba Rosa que as compõem são mais antigas que suas próprias lembranças.
Em seu quarto, transformado em um acolhedor ateliê, Dinha exibe com orgulho suas obra. Para ela, que domina a arte da tecelagem com maestria, nenhum processo é complicado: o tempo desvendou todos os segredos e aperfeiçoou suas técnicas.

Com a determinação típica de mulheres fortes, ela preserva a tradição da confecção de redes, um legado que corre em suas veias. Ela anseia por transmitir seu conhecimento às próximas gerações, garantindo que a chama dessa arte ancestral jamais se apague. Dinha reconhece a importância da união entre as mulheres, que, juntas, conquistaram independência e força através da tecelagem.

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