O grupo “As nega” trabalha na investigação da cultura tradicional e na reflexão sobre temas envolvendo questões sociais, debruçando-se principalmente sobre a musicalidade e corporeidade empregada no coco, na umbanda, no samba, no cacuriá, no baião, bumba –meu-boi e em tantas outras expressões da cultura
Descrição
O grupo “As nega” trabalha na investigação da cultura tradicional e na reflexão sobre temas envolvendo questões sociais, debruçando-se principalmente sobre a musicalidade e corporeidade empregada no coco, na umbanda, no samba, no cacuriá, no baião, bumba –meu-boi e em tantas outras expressões da cultura brasileira. O trabalho dialoga com as manifestações de raízes populares e provoca o público a pensar o lugar da mulher nesses espaços, bem como na sociedade em que vivemos. Feito para feiras, praças, espaços alternativos e tradicionais, o trabalho das negas reflete o espírito da brincadeira de rua, de feira, de interior, interagindo diretamente com o público, proporcionando também ao espectador o contato com a espiritualidade popular. Dialogando com o universo afro-indígena, o trabalho evoca também a necessidade de resistir. Ao som do pandeiro e pequenos instrumentos percussivos, o grupo destaca-se no intenso trabalho de voz, concebido através pesquisas e vivências com mestres da cultura popular, brincantes, junto ao povo de terreiro e no contato diário com os arquétipos populares. As negas desejam com este trabalho, proporcionar ao público uma experiência de brincadeira e ritualidade, onde o universo popular supere a distância entre artista e o público.
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