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Ma Njanu

Ma é escritora, poeta e educadora popular. Atualmente está com o projeto autoral Eu Lírica Marginal, que tem na literatura periférica um meio de autocura e caminho de liberdade; a coordenadoria e produção do Clube de Leitoras e do Sarau das Pretas - PRETARAU.

Site: https://www.instagram.com/euliricamarginal/

Email: livreliricamarginal@gmail.com

Descrição

Ma é escritora, poeta e educadora popular. Seus escritos já foram publicados na Coletânea RUMA - Poemas de Saraus (2019), Cantos Breves (2015), além de terem sido premiados no I Concurso Poesia e Luta, do Centro de Ensino Superior do Ceará (2010).

Desenvolve o projeto autoral Eu Lírica Marginal, que tem como objeto a literatura periférica como meio de autocura e busca de liberdade. Tal projeto consiste na elaboração de coletânea autoral de poesias, intervenção urbana por meio de lambe-lambe e divulgação por meio de blog online. Também trabalha com análise das letras de rap brasileiro, com vista a compreender a realidade social contemporânea e as expressões poéticas e líricas dos poetas (rappers) marginais (conceito atualmente cunhado para poetas de periferia, que falam sobre a periferia). Busca, por meio da escrita criativa, colaborar com o processo de criação poética de mulheres na cidade de Fortaleza, com foco no resgate de seus eus líricos, auto estima e autocura.

Coordena o Projeto Clube de Leitoras, espaço reservado às mulheres trans e cis para a leitura também de mulheres. Seus encontros são realizados de forma itinerante pelas periferias de Fortaleza.

Constrói e coordena o PRETARAU - Sarau das Pretas, um sarau independente focado em fortalecer a escrita e as poesias de mulheres negras na cidade de Fortaleza e região metropolitana. Fotografa e faz trabalho com colagens manuais e digitais. Como educadora social e popular, realizou trabalho voluntário nas comunidades do Chapéu Mangueira e Babilônia, na cidade do Rio de Janeiro; elaborando e conduzindo rodas de conversa e oficinas sobre direitos humanos, culturais, civis, políticos e sociais; respeito à diversidade sexual e à comunidade LGBTQIA+; cooperativismo, economia solidária, questões de gênero, etnia e raça no contexto periférico. Em Fortaleza, planejou, elaborou e conduziu diversas campanhas temáticas, oficinas, rodas de conversa, cines-debates versando sobre a promoção da defesa da infância e adolescência; juventudes e não-violência; proteção à diversidade étnico-religiosa, por meio de oficinas sobre religiões de matriz afrobrasileira. Em parceria com Ariel Nobre, foi responsável pela primeira exibição no Estado do Ceará do curta premiado Preciso Dizer Que Te Amo; realizando junto da exibição a intervenção de mesmo nome, como forma de prevenir e combater os altos índices de suicídio da comunidade transgênero e transsexual no Brasil.

Atualmente e de forma independente, realiza um Mapeamento de Poetas Negras de Fortaleza e Região Metropolitana, que traz como objetivo pensar estratégias de articulação, reflexão sobre suas escrevivências e a escrita como autocuidado, cura e resistência.