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YURI JUATAMA

Fotógrafo, integrante do Coletivo Perigrafia. Atualmente é aluno do curso de realização em audiovisual na Vila das Artes. Teve seu primeiro contato com o cinema em 2017, até aqui participou de 9 curtas-metragens. Em 2018 passou a desenvolver ensaios fotográficos autorais, promovendo algumas exposições coletivas e individuais.

Site: https://www.behance.net/yurijuatama

Email: yuri.a1@hotmail.com

Telefone Público: (85) 98683-9099

Endereço: Rua Montevidéu, 806 , Serrinha, 60741-560, Fortaleza, CE

CEP: 60741-560

Logradouro: Rua Montevidéu

Número: 806

Complemento:

Bairro: Serrinha

Município: Fortaleza

Estado: CE

Descrição

Sempre gostei de fotografia mas nunca imaginei que um dia seria movido por ela. Desde criança tinha o desejo de viver a cidade, sempre fui apaixonado pelas histórias de relação das pessoas com o seu espaço. Chegou uma fase da vida em que eu me coloquei a experimentar isso, indo muitas vezes sozinho até a praia ou ao centro da cidade, com o celular eu fazia registros das coisas que me encantava como o céu, o mar e os prédios antigos. Nesse tempo a edição e o tratamento da imagem já era algo que me interessava bastante. Em 2016 comecei a estudar fotografia no Cuca da Barra, os cursos eram básicos e tinham duração de mês apenas, mas acabei fazendo vários seguidamente, passei seis meses por lá e durante esse período eu chegava a passar horas na biblioteca devorando os fotolivros na busca de referências. Nessa época a situação econômica do Brasil estava bem ruim e a loja (bomboniere) onde eu trabalhava teve que ser fechada, recebi as contas, comprei uma câmera e decidi que trabalharia com fotografia profissionalmente. Em 2017 tive meu primeiro contato com o cinema quando fiz o percusso de câmera do Porto Iracema Das Artes, os cursos de lá já tinham um nível mais elevado, a principal objetivo da instituição é formar artistas de fato, foi quando comecei a enxergar a fotografia como linguagem e como arte. Nesse tempo eu já começava a ganhar algum dinheiro com fotografia, fazendo ensaios comerciais, retratos e eventos. Em 2018 estava um pouco desmotivado porque não havia me encontrado na fotografia ainda, não sabia bolar estratégias e nem tinha grana para investir na carreira. Acho que todos e todas passamos por isso em algum momento, foi quando passei a fazer documentários no bairro com o intuito de resgatar memórias da comunidade. Acabei criando vínculo e aproximação com alguns movimentos culturais e sociais, gerando um processo de fortalecimento mútuo. Nesse ano voltei a estudar fotografia autoral no Porto Iracema, foi quando eu consegui unir o trabalho social e artístico gerando alguns projetos. Também nesse ano eu estudei no Centro Cultural do Bom Jardim, fui da primeira turma de audiovisual. 2018 foi o ano em que eu mais investi em formação, foi um ano de muito aprendizado e evolução pessoal. Em 2019 foi o ano mais corrido, entrei em um momento de investir no meu trabalho artístico, estava sempre me inscrevendo nas convocatórias para exposições, quando possível estava ocupando esses espaços porque no meu entendimento era importante manter uma regularidade de produção e visibilidade. Em 2020 fui um dos curadores da primeira edição da ExpoFoto #quarentena, que é um movimento idealizado pelo Coletivo Perigrafia, na qual faço parte. A ExpoFoto surge em meio a esse período que estamos vivendo de isolamento social por conta de uma pandemia. Com o intuito de provocar um dialogo entres os fotógrafos e fotógrafas das periferias, criando ponte entre diversas pessoas e realidades. Fizemos uma convocatória, recebemos vários trabalhos resultando em uma exposição e um catálogo online. Também esse ano tive a felicidade de ter sido selecionado no Salão de abril, principal salão de artes do Ceará. Ainda não sei bem o que isso mudará na mina trajetória, mas sinto que é um passo importante estar presente nesse rolê, penso que isso servirá como incentivo para outras pessoas que possuem uma realidade parecida com a minha a acreditar no seu trabalho e na sua arte.

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