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Cinemul - Cinema Feito por Mulheres

Durante nossa trajetória como Mostra Alencarinas em 2019, iniciamos um caminho novo e desafiador no meio da produção cultural e da curadoria cearense. Experienciamos a jornada de criar ,do zero ,uma base sólida para construir nosso evento. Base essa composta pela ideia de uma gestão cultural coletiva e um olhar de curadoria apegada a temas necessários à realidade cearense de 2019: o ato da errância constante de cearenses pelo território nacional e pelo seu território corporal. Temas que despontaram em nossas duas sessões: Corpo Estrada e Ser Passagem: entender o corpo como uma estrada que envereda para vários caminhos, seja dentro de nós mesmes ou fora do nosso estado. Notar-se como um ser passagem: que por se entender como alguém passageiro, pode abrir caminhos para o retorno de possibilidades, experiências e força criativa que falam ao seu lugar de origem.
Ao finalizar essa etapa, sentíamos a necessidade de nos reinventar como coletivo e mostra. O nome Alencarinas traz cargas de um passado Alencarino que fora repensado e re analisado e que fora constatado por nós, de que não nos representa mais. A própria ideia de criar um evento, produzido, curado e protagonizado por mulheres partiu do desejo de gerar algo que não havia concretamente existido. Por que não realizar isso novamente ,agregando a experiência do passado e nos reinventando como mulheres coletivas? Daí surge o advento do Coletivo CINEMUL CE: Cinema Feito Mulheres do Ceará.
Com a ressignificação e a nova nomenclatura, começamos alçar grandes vôos: desde mostras no festival For Rainbow a convites de curadoria pela Vila das Artes. Destas experiências surgiram inquietações e inspirações que permearam a vida e a mente das mulheres que fazem a Cinemul: questionamentos sobre o que seria a ideia de cinema, onde é possível achar arte, quais são as novas formas de sonhar e quais sonhos conseguem atingir as telas.

Email: cinemul.ce@gmail.com

Descrição

A partir da Mostra Alencarinas, realizada em maio de 2019, como trabalho de conclusão de curso de Emilly Guilherme pela Unifor; com programação de dois dias, contando com feira criativa, exposição fotográfica, rodas de conversa sobre mulher na Curadoria, e mulheres na Produção Audiovisual, além de debate com as realizadoras dos curtas selecionados da mostra.

Ainda em 2019, fomos convidadas a realizar a curadoria do programa Feminino Plural no 13º Festival ForRainbow, em Fortaleza, com as mostras: “Jurema”, com filmes indígenas, “Lilás”, com filmes de recorte lésbico, e a “Cinemul” com produções de realizadoras cearenses. Realizamos curadoria coletiva, mas também participamos de processos individualmente, tendo como exemplo as experiências como júri em festivais de cinema de Fortaleza.

No início de 2020, Emilly Guilherme foi uma das convidadas para compor a conversa de lançamento do livro “Mulheres Atrás das Câmeras” organizado por Camila Vieira e em Junho de 2020 realizamos a pedido da Vila das artes , a sessão Imagem Sonhada, onde pensamos no ato de sonhar como
ferramenta curatorial.

Nesta nova etapa, estamos investigando narrativas infanto-juvenis, bem como o acolhimento de linguagens como a música e a contação de histórias como ferramentas agregadoras para a formação de público.

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