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Oitão Cênico

Nossa poética é desenvolvida por meio de experimentações e pesquisas colaborativas, tendo por título “Sentir: índice criativo de uma poética cênica”. A teatralidade do Oitão se encontra no palco e na rua, se inter-relacionando com a performatividade, o palhaço, a intervenção urbana e a dança-teatro.

Site: https://www.facebook.com/comunidadeoitao

Email: oitaocenico@gmail.com

Telefone Público: (88) 99969-0047

Endereço: Rua Possidônio Ferreira dos Santos, 22 , Salesianos, 63050-235, Juazeiro do Norte, CE

CEP: 63050-235

Logradouro: Rua Possidônio Ferreira dos Santos

Número: 22

Complemento:

Bairro: Salesianos

Município: Juazeiro do Norte

Estado: CE

Descrição

O “Oitão Cênico” nasceu em 28 de fevereiro de 2009, no Cariri cearense e se consolida enquanto comunidade artística cênica, comprometida em perceber na arte seu poder de proporcionar ao artista e espectador o autoconhecimento como despertar de consciências para uma autonomia interior, compreendendo no exterior os desafios e as transformações necessárias para se construir o trabalho coletivo, refletindo as responsabilidades que o artista tem com o seu fazer em relação ao público e, por conseguinte, com o planeta. Nossa poética é desenvolvida por meio de experimentações e pesquisas colaborativas, tendo por título “Sentir: índice criativo de uma poética cênica”. A teatralidade do Oitão se encontra no palco e na rua, se inter-relacionando com a performatividade, o palhaço, a intervenção urbana e a dança-teatro.
A comunidade teve origem em 2008, quando o Centro Cultural Banco do Nordeste-CCBNB/Cariri convidou o diretor Mauro Cesar para montar um espetáculo em comemoração ao centenário do escritor Machado de Assis. Nesse período o nome do grupo dado pela direção era “Humanos espaço-tempo”, com o espetáculo “RizoMachadiando” participamos em fevereiro/2009 do Projeto “Cumplicidades”, no Teatro José de Alencar. Ao retornarmos para o Cariri, nos reunimos no dia 28 de fevereiro do corrente ano, em um sábado pela manhã, oito artistas a contar: Alan Oliveira, Faeina Jorge, Gabriel Callou, Joseph Olegário, Leka Lourenço, Mauro Cesar, Paulinho Santos, Suzana Carneiro e Zizi Telécio, identificamos e escolhemos o nome “Grupo Oitão de Teatro”, sincronicamente, percebemos que ali, nós éramos oito artistas e que a expressão oitão, recorrente na zona rural cearense, se refere ao espaço lateral das casas, livre para realizar qualquer atividade. No mesmo ano, de Grupo passou a se chamar Comunidade, em 2014, alteramos para Comum Unidade, em 2017, Oitão Cênico.
O grupo nasceu no município de Caririaçu/CE, tendo como sede local o Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges. No entanto, em sua formação o Oitão incluir artistas cênicos tanto de Caririaçu, quanto da cidade do Juazeiro do Norte/CE. Ainda em maio/2009 a dezembro/2010, coordenamos o Núcleo de Estudos e Experimentações Cênicas-NEET e participamos de uma residência artística no Teatro Patativa do Assaré – unidade SESC Juazeiro do Norte/CE. Em Fevereiro/2011, fomos habitar a Associação Amigos da Arte – AMAR, na antiga estação ferroviário do Juazeiro do Norte/CE. Em setembro/2012, alugamos uma sede no bairro São Miguel/Juazeiro do Norte/CE. Em agosto/2013, voltamos nossos trabalhos para a cidade de Caririaçu/CE dentro das dependências do Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges. Em maio/2015, participamos do projeto “O ninho que habito” promovido pela Casa Ninho, na cidade do Crato/CE, em que dois grupos compartilham, juntamente, com o Grupo Ninho de Teatro, do espaço da casa para realização de projetos. Presentemente, retornamos a residir no Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges, em Cariri/CE.
Montamos quatro espetáculos: “Rizomachadiando” (2008-2009), o infantil “O Mistério do boi mansinho” (2009-2011) e “Cacos para um vitral” (2014), “Translocadas” (2017). Durante, os mais de seis anos da comunidade, pesquisamos e experimentamos esquetes que estão entre a teatralidade e a performatividade; realizamos inúmeras intervenções urbanas e/ou palhacísticas; paralelo a essas atividades promovemos ações artístico-culturais, como o “Cariri da Cena Experimental” e o fórum “Despertar para uma arte da consciência”.
Atualmente, o “Oitão Cênico” tem como núcleo artístico fixo os atuadores: Alan Oliveira, Edmilson Soares e Mauro Cesar. Em paralelo, contamos com a colaboração de artistas flutuantes que integram alguns de nossos trabalhos cênicos. Abaixo, nossas atividades artísticas estão descriminados, respectivamente, em 1) Pesquisa e Criação, 2) Espetáculos, 3) Teatralidades performativas (esquetes), 4) Intervenções urbanas performáticas e/ou palhacísticas e 5) Ações formativas e artístico-culturais.

2. PESQUISA E CRIAÇÃO
Desde sua gênese, o Oitão Cênico desenvolve uma linha de pesquisa e criação em continuidade, denominada de "Sentir: índice criativo de uma poética cênica", gerada através de convivências em grupo, na busca de um fazer artístico pautado na experimentação cênica. É uma aspiração a partir do questionamento: como criar obras teatrais em que o ator/atriz e o espectador estejam suspensos pelo sentimento em toda duração da apresentação? Essa reflexão nos proporcionou um adentramento prático e uma possível compreensão da poesia em arte, sua relação direta com o sentir e o desdobramento dialógico da obra com o espectador. O resultado fiel desta pesquisa é o espetáculo “Cacos para um vitral”, encenação em aberto, construindo-se de forma colaborativa, tendo a intenção de despertar autoconsciências artísticas através da exposição dos nossos ridículos e constrangimentos pessoais e sociais, como também, compartilhar com o espectador um espelhamento das sensibilidades em sua precariedade humana. Essa abordagem nos possibilita a descoberta de potencialidades cênicas, só possíveis a partir de uma metodologia calcada na intuição, experiência e afetividade. Dessa forma, a pesquisa e criação do espetáculo se confundem com a própria constituição da identidade do “Oitão Cênico”, pois tanto o primeiro, quanto o segundo são referenciais para o desenvolvimento de nossa busca enquanto indivíduos-artistas. Com a estreia de “Cacos para um vitral”, ainda, não temos nenhuma certeza de que o questionamento inicial foi respondido, pois a pesquisa está em continuidade, no entanto, todo esse processo gera muito trabalho e prazer na tentativa de utilizarmos a arte como ferramenta estética e de autoconhecimento. Em Outubro/2015, apresentamos um artigo sobre essa pesquisa no “II Encontro de Pesquisa em Artes na Aldeia” promovido pelo “Grupo Expressões Humana” em Fortaleza/CE.
Atualmente, a pesquisa do Oitão continua seu desenvolvimento na academia, pois o diretor e ator-performer do grupo foi selecionado tanto para cursar a especialização “Estudos Contemporâneos em Dança” pelo Programa de Pós-graduação em Dança-PPGDança, quanto no Mestrado do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas-PPGAC, ambas as formações realizadas pela Universidade Federal da Bahia-UFBA, de modo que, o objeto de estudo tem sido o “Corpo Constrangido”, ou seja, o trabalho de des/construção cênica a partir de vivências em que, memórias traumáticas, dolorosas, repulsivas e/ou ridículas dos atores-atriz-performers são presentificadas repercutindo em seus corpos, de modo a transformar experiência em poética, isto é, dar grafias à sentimentos através do corpo, enquanto vetor de um empoderamento do sujeito sobre seus afetos, seu autoconhecimento e, consequentemente, desse lugar à cena enquanto locus de uma experiência.
Paralelamente, em 2017 realizamos uma parceria com as dançarinas Aline Vallim (Brasil), Paola Ferraro (Paraguai) e Veronica Navarro (Argentina) e o músico e luthier Difreitas Alumioso (Juazeiro do Norte/CE) para criação do espetáculo “Translocadas”, compreendendo os “corpos colonizados” que transitam no chão da América Latina, o fazer artístico e o próprio processo criativo enquanto procedimentos poéticos de descolonização.

3. OS ESPETÁCULOS
PACOITÃO PARA MUDAR O MUNDO (2019)
Em época de crises, onde a própria vida e os noticiários evidenciam as tragédias humanas, a arte se faz necessária no intuito de encontrar poesia em meio ao caos. Partindo da frase de Mahatma Gandhi, ‘Seja a mudança que você quer no mundo’, quatro palhaços, então, tentam mudar o mundo, transpondo o globo terrestre de um lugar para outro. Com esse mote nasce ‘PACoitão - para mudar o mundo’, espetáculo do Grupo Oitão Cênico, que tem nos palhaços Calango, Bananada, Iniangue e Nasalturas uma cômica e emocionante brincadeira que se adentra pela secular técnica do Circo Teatro, apresentando ao público com muita música e interação, um pacotão de possíveis tentativas de mudanças que queremos para o mundo.
Principais apresentações: Estreia na Praça da Matriz (Caririaçu/CE, Novembro/2019); Programação Quarta é mais cultura no memorial Padre Cícero, Prefeitura de Juazeiro do Norte (Janeiro de 2020); Programação CCBNB/Cariri (Juazeiro do Norte-CE, Janeiro de 2020).


TRANSLOCADAS (2017)
“Translocadas” reúne três artistas da dança: Aline Vallim (Brasil), Paola Ferraro (Paraguai) e Veronica Navarro (Argentina). A partir do trânsito e o encontro dessas artistas, em parceria com o “Oitão Cênico” grupo do Cariri cearense e com direção musical de Difreitas Alumioso (Juazeiro do Norte/CE), adentramos na criação cênica, compreendendo os “corpos colonizados” que transitam no chão da América Latina, o fazer artístico e o próprio processo criativo enquanto procedimentos poéticos de descolonização. Intencionamos buscar um diálogo brincante e poroso com o espectador a partir de uma obra aberta e em contínuo processo.

Principais apresentações: Estreia no Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges (Caririaçu/CE, Junho/2017) seguindo temporada na semana de estreia no Teatro Adalberto Vamozzi no SESC Crato/CE, Centro Cultural Banco do Nordeste/Cariri-Juazeiro do Norte/CE, Teatro Patativa do Assaré no SESC Juazeiro do Norte/CE e na Ong. Beatros em Crato/CE; IX Semana Dança Cariri: A dança não finda (Crato-CE, Abril de 2018); 20ª Mostra SESC Cariri de Culturas (Juazeiro-Crato, Novembro/2018); Espacio E (Assunção-Paraguai, Junho de 2019).

CACOS PARA UM VITRAL (2014)
“Cacos para um vitral” é a exposição e reflexão das sensibilidades em sua precariedade humana. Trata-se de uma dramaturgia baseada no sensível, com fragmentos da poesia de Adélia Prado e a musicalidade da atriz, pianista e cantora Cida Moreira, para compartilharmos com o espectador um espetáculo que transita entre a teatralidade e a performatividade.
Principais apresentações: Estreia na VI Semana D da Dança (Juazeiro do norte/CE, Abril/2014); seguindo com temporada por algumas localidades do interior cearense: Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges (Caririaçu/CE, Julho/2014). Cine Teatro Professor Júlio Macedo Costa (Brejo Santo/CE, Agosto/2014), Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte/CE, Agosto/2014), Casa Ninho (Crato/CE, Agosto/2015). Aldeia – Território Teatral (Fortaleza/CE, Outubro/2014).
Ficha Técnica
Atuação
Edmilson Soares, João Heriberto, Mauro Cesar, Suzana Carneiro
Encenação, dramaturgia, figurino, maquiagem, adereços, cenário e pesquisa
Comum Unidade Oitão de Teatro
Dramaturgista
Suzana Carneiro
Oficina de estímulos para movimento
Silvia Moura
Iluminação
Eduardo campos (Dudu)
Sonoplastia
fragmentos da obra fonográfica da poesia da escritora Adélia Prado e da atriz, pianista e cantora Cida Moreira
Edição e operador de som
João Eriberto
Operadora de luz
Rachel Morais
Designer Gráfico
Amilton Duarte
Direção
Mauro Cesar
Produção e Realização:
Comum Unidade Oitão de Teatro

O MISTÉRIO DO BOI MANSINHO (2009-2011)
“O Mistério do Boi Mansinho” trata-se de uma criação colaborativa, inspirado em um acontecimento verídico passado no ano de 1922, entre Juazeiro do Norte e o Sítio Baixa Dantas no Crato. Um boi zebu foi presenteado ao Padre Cícero que, por sua vez, doou o bovino ao Beato José Lourenço, fundador da Comunidade Caldeirão. Esta história do Boi Mansinho ficou conhecida depois do povoado acreditar que ele era santo. O Oitão transcreve para a cena teatral essa memória da cultura caririense, tendo os Contos de Fadas, e seus personagens característicos, bruxa, mago, príncipe e princesa, como referência para a contextualização do mito.

Principais apresentações: Programação Arte Retirante CCBNB Cariri (Barbalha/CE, Outubro/2010); Programação CCBNB Cariri (Juazeiro do Norte/CE e Abaiara/CE, Julho/2010); Centro Paroquial de São Pedro (Caririaçu/CE, Maio/2010); Programação SESC Crato-CE (Abril/2010); Guerrilha em Movimento (Crato/CE, Março/2011); VII Festival Patativa do Assaré (Crato/CE, Março/2011).

Ficha técnica

Atuação
Alan Oliveira, João Heriberto, Joseph Olegário, Leka Lourenço, Paulinho Santos, Suzana Carneiro e Zizi Telécio.
Direção
Mauro César
Dramaturgia, Adereços, Cenário, Figurinos, Iluminação, Maquiagem, Música de Cena e Produção
Comunidade Oitão


RizoMachadiando (2008-2009)
Para comemorar o centenário de morte do escritor Machado de Assis, a "Comunidade Oitão" selecionou fragmentos significativos do enredo das duas maiores obras machadianas: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, além do conto “Um apólogo” onde pretende-se colocar na cena teatral as marcas do escritor, são elas: realismo psicológico na caracterização interior dos personagens, enredo não-linear com ações alternadas e digressões, humor irônico, metalinguagem em que o narrador conversa com frequência com o leitor. A tentativa é encenar “RizoMachadiando” a partir do conceito de rizoma em que o pensamento humano se configura numa multiplicidade enquanto organização não hierarquizada, não estável, em processo de criação.

Principais apresentações: o espetáculo teve estreia em Setembro/2008 no Teatro do CCBNB-Cariri; participou em fevereiro de 2009, do Projeto “Cumplicidades” no Teatro José de Alencar (Fortaleza/CE), onde pudemos assistir e trocar diversas experiências com alguns grupos do Brasil, ainda se apresentou no Festival CCBNB-Cariri das Artes Cênicas (Março/2009); Programação do CCBNB-Fortaleza/CE (Dezembro/2009).
Ficha técnica

Adaptação e Dramaturgia
Mauro Cesar e Suzana Carneiro
Atuação
Alan Oliveira, Paulinho Santos e Suzana Carneiro.
Contra regra
Mauro Cesar
Adereços, cenários, figurinos, iluminação e maquiagem e produção
Comunidade Oitão
Música de Cena
Maria Tereza Madeira
Composições
Chiquinha Gonzaga
Música: “Água do vintém” - Chiquinha Gonzaga e Paulo César Pinheiro
Cd Tempo de Delicadeza – Consiglia Latorre
Cordas: Oficinas de cordas/Baixo acústico: Tibô Delor/Percussão: Magrão (Roberto Perez) Piano, arranjo e regência: Rafael dos Santos
Música: “Um piano apaixonado” – Chiquinha Gonzaga e Olívia Hime
CD Serenata de uma mulher – Olívia Hime canta Chiquinha Gonzaga
Piano e teclados: Francis Hime/Baixo: Jorge Helder/Clarineta: Cristiano Alves
Direção:
Mauro César



4. TEATRALIDATES PERFORMATIVAS (ESQUETES)

EGOLATRIAS DE EFÊMERAS PRETENSÕES (2016)

Onde se encontra o nosso desejo? O que o corpo deseja? Eu me desejo no outro? Quem sou eu diante de meus desejos? São questões, ponto de partida para que o corpo possa dar respostas sensíveis na cena. Apoiando-se nas músicas “Imbalança” de Luiz Gonzaga e “Quando te achei”, composição de Adoniran Barbosa e Hilda Hilst, o ator-performer brinca e expõe ao público a egolatria de si e de suas efêmeras pretensões.

Ficha Técnica

Direção e atuação: Mauro Cesar
Técnico de Luz: João Heriberto


AMOR FEINHO (2010)

“Amor feinho é bom porque não fica velho. Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher. Amor feinho não tem ilusão, o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho”.

Principais apresentações: XX FETAC-Festival de Teatro em Acopiara (Acopiara/CE, Agosto/2009); Festival CCBNB de Artes Cênicas (Juazeiro do Norte/CE, março/2010); Festival de Esquetes do SESC Crato (março/2010).

Ficha técnica
Atuação
Joseph Olegário e Leka Lourenço
Operador de luz
João Heriberto
Operador de som
Alan Oliveira

SOBRE O BELO (2009)
Em uma narração corporal com perspectivas de movimentos do cotidiano Suzetty, personagem da ação, transmite numa sátira sensível e poética, sobre a vaidade existente em sua personagem deixando a critério do público a reflexão sobre as formas de narcisismo existente em cada um.

Principais apresentações: Abertura da turma do Núcleo de Estudos e Experimentos Teatrais – NEET (Juazeiro do Norte/CE, maio/2009); Mostra GLBT (Juazeiro do Norte/CE, Junho/2009); XX FETAC Festival de Teatro em Acopiara (Agosto/2009); Projeto “Ocupa-se”, no espaço Artelaria do Centro de Experimentos e Movimentos-CEM (Fortaleza/CE, dezembro/2009); Festival de Solos e Duos (Fortaleza/CE, Março/2011); V Semana D da Dança Cariri (Juazeiro do Norte/CE, Abril/2013).
Ficha técnica
Atuação
Suzana Carneiro
Operador de luz
Mauro Cesar
Operador de som
João Heriberto

A MOÇA PERFEITA (2009)
A ação decorre narrada por uma personagem intensamente envolvida em conceito midiáticos, fazendo transparecer de maneira bem humorada, o drama da frustração causada pela tentativa no encaixe dos padrões estéticos constantemente exibidos pelos meios comunicativos, deixando em aberto a reflexão sobre a forma que interagimos com tais meios em relação à autocrítica.

Principais apresentações: Mostra GLBT (Juazeiro do Norte/CE, Junho/2009); XX FETAC Festival de Teatro em Acopiara (Agosto/2009); Projeto “Ocupa-se”, no espaço Artelaria do Centro de Experimentos e Movimentos (Fortaleza/CE, dezembro/2009); Festival de Solos e Duos (Fortaleza/CE, Março/2011).

Ficha técnica

Atuação
Leka Lourenço
Operação de luz
Mauro Cesar
Operador de som
Alan de Oliveira


NA PONTA DO PÉ (2009)

A personagem que se desdobra através de um samba no decorrer da cena, narra expressivamente uma sequência de transições metafóricas, faces de um mesmo ridículo, intrigando o espectador no sentido da exploração de um eu que eclode a cada movimento, causando uma comicidade incomum no espectador.
Principais apresentações: Mostra GLBT (Juazeiro do Norte/CE, Junho/2009); XX FETAC Festival de Teatro em Acopiara (Agosto/2009); XX FETAC Festival de Teatro em Acopiara (Agosto/2009); Projeto “Ocupa-se”, no espaço Artelaria do Centro de Experimentos e Movimentos-CEM (Fortaleza/CE, dezembro/2009).
Atuação
Alan Oliveira
Operação de som
Mauro Cesar
Operação de luz
João Heriberto

OITÃO EM CENAS (2009)

A comunidade Oitão tem nessa proposta o processo de estudo próprio de cada ator com auxilio do diretor e ator Mauro Cesar através de cenas individuais, que exploram sensações e reações expressivas através do corpo, do gesto e sonoridades, na intenção de remeter ao publico as formas afetivas que cada cena causam, instigando assim a reflexão a partir da identificação nas personagens.
Principais apresentações: Associação Irene Cruz (Vila Gameleira de São Sebastião-Missão Velha/CE, dezembro/2012). Abertura da turma do Núcleo de Estudos e Experimentos Teatrais – NEET (Juazeiro do Norte/CE, Maio/2009); Mostra GLBT (Juazeiro do Norte/CE, Junho/2009); XX FETAC Festival de Teatro em Acopiara, (Agosto/2009); Prêmio - Troféu Especial Lages de Teatro, conferido ao grupo no XX FETAC – Festival de Teatro em Acopiara-CE, (Julho/2009); Projeto “Ocupa-se”, no espaço Artelaria do Centro de Experimentos e Movimentos-CEM (Fortaleza/CE, dezembro/2009).
Ficha Técnica
Atuação
Alan Oliveira, Edmilson Soares, Leka Lourenço, João Heriberto, Mauro César e Suzana Carneiro
Direção
Mauro César
Operador de luz e som
O grupo

DIFERENÇAS, VERDADES E AFINS (2009)
Esquete criado entre a teatralidade e a performatividade, tendo como referência um pot-pourri com três músicas interpretadas pela cantora Zezé Gonzaga, contidas no álbum “Sou apenas uma senhora que ainda canta”, faz parte da 5ª faixa, esse bloco de músicas chama-se no CD de “indiferenças, mentiras e afins...”. A partir dessa inspiração construímos, cenicamente, com as músicas “Cansei De Ilusões/Não Me Culpe/Quando Tu Passa”, a melancolia do corpo e suas desilusões de vida. O prólogo desse esquete tem a música “Eu te amo” de Chico Buarque cantado pelo ator-performer.
Apresentação única: Festival de Esquete SESC Crato (março/2009).
Ficha técnica
Atuação e Direção
Mauro Cesar
Operação de Luz
Suzana Carneiro
Operador de som
Alan Oliveira

5. INTERVENÇÕES URBANAS PERFORMÁTICAS E/OU PALHACÍSTICAS

NA FEIRA LIVRE: TEM PALHAÇO, SIM SENHOR!!! (2014/2015)
Quatro Palhaços-feirantes montam sua barraca ambulante na feira livre para vender e trocar suas criações e criatividades por meio da interação com os transeuntes através de muita brincadeira, música e interlocuções.

Principais Apresentação: IV Mostra de Teatro de rua (Juazeiro do Norte/CE, Julho/2014 e Outubro/2015); Semana de Artes Integradas do SESC Juazeiro do Norte (Março/2015).

Ficha Técnica
Atuação
Alan Oliveira, Edmilson Soares, Mauro César e Suzana Carneiro
Criação:
Mauro Cesar
Direção Coletiva:
Comum Unidade Oitão de Teatro

REPI BANSDEI TCHUIU: FELIZ DIA DO ÔNIBUS PRA VOCÊ!!!
É uma intervenção urbana, que surgiu a partir de experiências vivenciais, no principio das atividades intitulada “Buzu Teatro”, ocupávamos terminais e ônibus/coletivos entre as cidades de Crato-Juazeiro do Norte-Barbalha, também no metrô entre Juazeiro do Norte-Crato e nos ônibus que circulam a Cidade do Juazeiro do Norte. Dois anos depois, a Comunidade Oitão se apropriou da intervenção que mais proporciona uma comunicação direta com público/passageiros, formatamos um roteiro para o que seria: “Repi Bansdei tchuiu: feliz dia do ônibus pra você”. Trata-se de três palhaços que se encontram em um ônibus para fazer o aniversário surpreso de um quarto palhaço. A intervenção acontece com muita música ao vivo, um bolo confeitado, refrigerantes e muita alegria partilhada dentro de um ônibus/coletivo.
Principais apresentações: IV Agosto da Arte CCBNB- Cariri (Juazeiro do Norte- Crato- Barbalha, Agosto/2010); 10ª Semana de Artes Cênicas do SESC (Juazeiro do Norte-Crato, Março/2010); 3ª Guerrilha do Ato Dramático Caririense (Crato-Juazeiro do Norte, Novembro/2011).
Ficha Técnica
Palhaços
Alan Oliveira, Edmilson Soares, Mauro Cesar e Suzana Carneiro
Direção
Mauro César
Designer Gráfico
João Heriberto

PALHAÇO-OCUPAÇÃO (2011/2013)

É uma visitação voluntária que os participantes-palhaços da Comunidade Oitão realizam em alguns abrigos de Idosos do Juazeiro do Norte através do riso, da música, do ouvir e de conversas. Em 2012, o Centro Cultural Banco do Nordeste CCBNB-Cariri nos convidou para entrarmos na programação mensal do centro.

Principais apresentações: Casa do Idoso José Bezerra de Menezes; Asilo Nsa Sra. das Dores; Albergue Sagrada Família (Juazeiro do Norte/CE, Setembro/2012)

Ficha técnica
Atuação
Alan Oliveira, Edmilson Soares, Mauro Cesar e Suzana Carneiro
Criação
Mauro Cesar
Direção Coletiva:
Comum Unidade Oitão de Teatro

BUZU TEATRO (2009)
Em meio à fumaça e tráfego, o meio de locomoção mais significativo para muitos é o coletivo (ônibus), pois para que o movimento rotineiro funcione de forma efetiva é preciso à locomoção do trabalhador, estudante, donas de casa entre tantos outros tipos transeuntes que se movem freneticamente entre terminais e paradas de ônibus. Tendo em vista esse público a Comunidade Oitão, invade os ônibus e terminais de forma cênica, com objetivo de atingir e instigar passageiros e pedestres, que em muitos casos não tem o habito de frequentar teatros, propomos intervenções urbanas com performances variadas, esses investidas tem como finalidade principal uma sensibilização através da teatralidade do cotidiano.
Principais apresentações: Estreia na 9ª Mostra de Arte Cênica do SESC (Crato-Juazeiro do Norte, Março/2009); 13ª Mostra SESC Cariri de Culturas (Juazeiro-Crato, Novembro/2011); V Agosto da Arte do CCBNB-Fortaleza (Agosto/2011); IV Agosto da Arte CCBNB- Cariri (Juazeiro do Norte-Crato-Barbalha, Agosto/2010); 10ª Semana de Artes Cênicas do SESC (Juazeiro do Norte, Março/2010); 9ª Mostra de Artes Cênicas do SESC (Crato-Juazeiro do Norte, Março/2009).
Ficha técnica
Ator/atriz-Performer
Alan Oliveira, Edmilson Soares, Mauro Cesar e Suzana Carneiro.
Direção
Mauro César
Designer Gráfico
João Heriberto



6. AÇÕES FORMATIVAS E ARTÍSTICO-CULTURAIS
Dentro de nossas vivências de formação, destacamos algumas atividades que são primordiais para a humanização da comum unidade, dentre elas, está a amizade, experimentações, intervenções e performances realizadas com a atriz, bailarina e coreógrafa Sílvia Moura, na perspectiva de sua poética: a “Dança Desabafo”, como também, o intercâmbio com o Grupo CEM-Centro de Experimentos e Movimento de Fortaleza/CE, coordenado por ela; a nossa participação no retiro de palhaços realizado pelo “Teatro de Rocokóz”, da Cooperativa Paulista de Teatro, um treinamento clownesco intensivo com a palhaça Ciléia Biaggioli; e as vivências de consciência energética desenvolvida com a comunidade pelo terapeuta João Kian (Juazeiro do Norte/CE). A partir dessas experiências desenvolvemos a oficina “A afetividade no processo criativo em teatro de grupo”, tendo como metodologia o processo criativo do espetáculo “Cacos para um vitral”.

Abaixo estão descriminadas ações desenvolvidas pelo Oitão de Teatro:

Oficina “A afetividade no processo de criação colaborativo”, partindo da experiência poética do “Oitão Cênico”, que desde a sua gênese tem a teatralidade, a performatividade e o palhaço como impulsionadores cênicos para expressar as urgências espirituais e físicas dos integrantes. Em 2009, ano de nascimento do grupo tínhamos um incômodo em comum, pois ao realizamos nossos trabalhos artísticos, bem como, ao apreciarmos os trabalhos de nossos colegas das artes cênicas, percebíamos o esvaziamneto de muitas obras em relação a sua potência de despertar os sentidos e estabeler uma comunicação porosa com o espectador. A partir dessa observação, iniciamos um processo de pesquisa e experimentações cênicas alicerçados no seguinte questionamento: como criar uma obra teatral em que o ator/atriz-performer e o espectador estejam suspensos pelo sentimento em toda duração do espetáculo?
Essa metodologia está sendo vivenciada pelo diretor do grupo Mauro Cesar, dentro do tirocínio docente no mestrado–PPGAC/UFBA, bem como, em novembro/2016 essa experiência foi desenvolvida junto a professores da escola pública no município de Solónópole/CE. Em Janeiro/2017 através do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri/CCBNB-Juazeiro do norte/CE, esta oficina foi ofertada a um grupo de teatro da Vila de Gameleira de São Sebastião no Município de Missão Velha/CE.

“Pelos Prados” é uma aula espetáculo resultante de três anos de pesquisa sobre a obra poética da mineira Adélia Prado, realizado nos programas “Literatura em Revista” e “Clube do Leitor” do Centro Cultural Banco do Nordeste-CCBNB/Cariri, Juazeiro do Norte-CE, respectivamente em Março/2014 e Julho/2014.
“Cariri da Cena Experimental”, ação artístico-cultural em continuidade, tendo a intenção de despertar consciências para a união, cooperação e valorização entre artistas e produtores. A comunidade propôs esta atividade formativa no município de Caririaçu/CE, cidade de origem do grupo, com primeira edição no Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges, em fevereiro/2014. A segunda edição aconteceu em Crato/CE, Setembro/2015 na “Casa Ninho”, a partir desta edição ficou definido pelos participantes um encontro mensal do CCE.
“Fórum: “Despertar para uma arte da consciência” é um espaço acolhedor de reflexões e proposições de ações efetivas sobre processo criativo, produção e política cultural contemporânea. Teve sua primeira edição em Março/2014 no Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges, Caririaçu/CE.
“Embazar”, em Maio/2010, a comunidade promove a intervenção na Praça da Matriz de Caririaçu/CE, com o objetivo de realizar um bazar para angariar recursos financeiros para nosso fundo de caixa, realizamos outra atividade na Sede da Comum Unidade Oitão de Teatro, no Juazeiro do Norte/CE em Abril/2013.
“Palhaceata” é uma atividade da ONG. “Paz Sem Fronteira” de São Paulo/SP e que acontece em rede internacional com o objetivo de ancorar alegria no planeta. A Comunidade Oitão participou nos anos de 2010, 2011 e 2012 em Juazeiro do Norte/CE.
“Projeto SESC Dramaturgia-Leitura em Cena”, participação da comunidade nesta atividade desenvolvida pelo SESC que tem o intuito de promover a difusão dramatúrgica nacional e internacional entre grupos do país. Destacamos algumas obras trabalhada pelo Oitão: “A Eleição de um grito parado no ar” - Autores: Lourdes Ramalho e Gianfrancesco Guarnieri; “A menina de lá” - Autor: Guimarães Rosa; “Tabataba” - Autor: Bernard-Marie Koltês, Juazeiro do Norte-CE, respectivamente nos anos de 2011, 2012 e 2014, no Teatro Patativa do Assaré-Juazeiro do Norte/CE.

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