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Circo Pirilampo

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Abram alas que o Circo vem chegando!! Monta a lona, prepara o picadeiro... Do teto vê-se as estrelas que iluminam as arquibancadas. O palhaço não se sabe quem é... Enquanto a bailarina derrama magia, o espetáculo vai surgindo num abrir e fechar de olhos. A luz contorna-se de cores e silhuetas ganham movimento tecendo a poeticidade da função que começa. >

Descrição

Pirilampo, do Grego PYRILAMPIS, de PYR, “fogo”, mais LAMPEIN, “brilhar”. Um animal voador que tem a capacidade de iluminar a si próprio. De uma luz encantadora, mas efêmera! Um brilho impossível de prever seu itinerário, pois desenha no ar um caminho luminoso, cheio de voltas e reviravoltas. À semelhança do Pirilampo, ou Vagalume, o Circo também bate asas, furtando das estrelas o brilho, para iluminar sonhos, e tecer recortes de ficção na realidade.
O Grupo Ânima, atuante na cidade de Fortaleza, desde 1998, apresenta o “Circo Pirilampo”. Um espetáculo que abre as cortinas do Circo e mostra desde sua chegança para montar a lona, preparar o picadeiro, até o desenrolar da função. Palhaço, bailarina, equilibrista mostram números que surgem num abrir e fechar de olhos.
Circo Pirilampo é uma peça de teatro de sombras em miniatura, que utiliza uma caixa cênica de pequena proporção, na qual duas pessoas de cada vez, se acomodam na platéia para assistir uma sessão, que tem, aproximadamente, 4 minutos. O trabalho consiste numa proposta minimalista, na qual é construída uma relação de intimidade e encontro entre ator/sombrista e público.
Enquanto o espetáculo é realizado pelo sombrista dentro da caixa, uma atriz/cerimonialista prepara e organiza em fila o público restante para assistir as sessões seguintes, que acontecem durante uma jornada de 2 horas.
A caixa cênica é dotada de autonomia de energia, bem como sistema de iluminação e sonorização próprios, o que lhe confere flexibilidade quanto aos espaços de apresentação e reduz as necessidades técnicas.
Uma pesquisa que há dois anos o Ânima vem desenvolvendo, a partir de residência artística, com a Cia. Teatro Lumbra, no Vale Arvoredo, no Rio Grande do Sul.
O Circo Pirilampo dialoga ainda seu bucolismo por um lado com os retratistas ambulantes do século XIX, que fotografavam pessoas utilizando uma caixa, por outro com os circos mambembes, que saem de um lugar para outro, criando rupturas no cotidiano e espalhando delicadezas com números singelos e sublimes.
Há ainda uma referenciação complexa e transversal, que coloca a linguagem do teatro de sombras em miniatura no lugar de constante diálogo com o cinema e a fotografia, numa relação atemporal. Se no Lambe-lambe a revelação da foto acontece dentro da própria caixa, assim como no cinema, em seus primórdios, na sombra é a manipulação das silhuetas pelo sombrista que vão revelar a narrativa ante o espectador.
Em 2015, deu-se início a primeira temporada do “Circo Pirilampo” com apresentações no Passeio Público, Sesc Centro, Sesc Fortaleza, Sesc Iracema, Teatro Sesc Emiliano Queirós, Biblioteca Pública Espaço Estação, Theatro José de Alencar, Centro Cultural Banco do Nordeste, Rede Cuca, VI Festival Popular de Teatro de Fortaleza e XI Festival de Teatro de Fortaleza.

Vídeos

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Publicado por

Tatiane Sousa

Tatiane Sousa é artista da cena e da escrita. Tem formação em Letras e Teatro pela Universidade Federal do Ceará. Desenvolve trabalhos que apresentem um corpo sempre em relação, com outros corpos, com objetos e com ambientes. Pesquisadora convidada no Grupo de Estudos “Pedagogias da Performance: Visualidades da Cena e Tecnologias do Corpo/CNPQ, conduzida pela profª Drª Dodi Leal.

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