Individual

EULINO PRATA - ARQIA

Área de Atuação

Artes Visuais Artes integradas Artesanato Cultura Afro-brasileira Cultura Negra Cultura Popular Dança Moda Música Povos Tradicionais de Matriz Africana Produção Cultural Quilombola Teatro

Descrição curta

Sou Eulino Prata , presidente ASSOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DE QUILOMBOS DE ITAPEBUSSU E ADJACENCIAS, da comunidade Remanescente de quilombo de Itapebussu e uma comunidade tradicional, negra, e rural formada pelos descendestes de 4 famílias: Ingraça, caboco, Inácio e Capemba. precisamente á patriarca da família ingraça cujo nome é Maria Magdalena da Conceição. e nossa ações são voltados para arte e a cultura de comunidade tradicional negra. como atividades diversas como: festival de quadrilhas juninas, feira de empreendedorismo rural, economias criativas, oficinais de arte e cultural, grupos de jovens artiosticos, mostra de arte Afro Fashion, palestra de africanidades e outros acoes em nossa comunidade.

Dados Pessoais

Endereço: rua. Raimundo Mariano 16, Itapebussu, Maranguape, CE, BR

Estado: CE

Município:

CEP: 61988-000

Logradouro: rua. Raimundo Mariano

Número: 16

Complemento:

Bairro: Itapebussu

Informações Geográficas

Descrição

A Comunidade Remanescente de Quilombos de Itapebusssu é uma comunidade tradicional, negra e rural formada pelos descendestes de 4 famílias: Ingraça, Caboco, Inácio e Capemba, precisamente á patriarca da família Ingraça cujo nome é Maria Magdalena da Conceição, escravizada no Quilombo Serra da Rajada, visto que tem um documento de 1881 na Alfâdega do Ceará, sua remanejou para Itapebussu originando uma das famílias tronco mais antigas do lugar, que vieram para trabalhar nas casa de farinha do Cap. José Marques e também na construção do açude Santo Antonio, por volta do ano 1850 juntamente com esses outras famílias escravizadas, aproximadamente o ano de 1848 o Cap . José Marques trouxe 512 escravos da África em navio negreiro para trabalhar na Região Cruz do Lagêdo depois passou a ser chamado Itapebussu, e para também no entanto construiu o cemitério por volta de 1864, amando da Princesa Isabel, tão logo se misturaram com casamento formais e informais (uma delas: família Monteiro) visto que o mais idoso da famílias Ingraça atualmente da comunidade tem 82 anos Raimundo Barbosa da Conceição.
Aqui ocuparam as terras e começou a desenvolver de forma tradicional uma agricultura de subsistência como algodão, cana de açúcar, mandioca, milho, feijão, arroz jerimum, melancia, entre outros, trabalho com pedras Rutilhas e pedra de Cal, atualmente foram perdendo acesso às terras de ocupação tradicionais. Trabalho também desenvolvido pelos nossos ancestrais o artesanato até hoje com bordados, renda manual, chapéu de palha, bolsas de palha, tecido manual.
Em termos religiosos somos Católicos e Evangélicos, e Praticantes de umbanda e candomblé, temos Benzedeira, uma tradição que até hoje Manifestações Culturais: forro Pé de Serra, festival de quadrilha juninas, reisado, bomba meu boi, pastorinhas, coroação de nossa senhora de Fatima. Porém com crenças populares caiporas, lobisomem mula sem cabeça, burra de padre.
Desde 2019 que fundamos nossa associação quilombola e desde então estamos lutando pela certificação oficial de nossa comunidade, pela demarcação e titulação e de nossas terras de ocupação tradicional e pelo acesso a todas as Políticas Públicas a que temos direitos. Somos em torno de 145 famílias.

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