Descrição curta

O estúdio EO - comunicação e cinema, educação e produção cultural é uma produtora cultural existente desde 2014 com sede em Fortaleza, que atua na promoção, difusão e realização artística nas periferias. Atualmente a produtora desenvolve os projetos artísticos e de desenvolvimento cultural dos membros do coletivo Entre Olhos, assim como presta serviços para instituições públicas, projetos de artistas e agentes da cadeia criativa da cultura no Ceará e em Pernambuco. Atualmente está em desenvolvimento processos artísticos e eventos de difusão audiovisual oriundos de Sobral e Fortaleza, através de captação de recursos com leis de incentivo federal e estadual. Tem no catalogo de eventos produzidos em atendimento aos membros do coletivo entre olhos projetos premiados em diferentes editais de incentivo estadual e municipal.

E-mail: coletivoentreolhos@gmail.com

Endereço: Rua Dois de Maio , Pici, Fortaleza, CE, BR

Estado: CE

Município:

CEP: 60512-010

Logradouro: Rua Dois de Maio

Número: 2

Complemento:

Bairro: Pici

Descrição

O Entre Olhos é um coletivo de produção cultural e artística periférica, independente, de realização audiovisual e comunicação local. Atuando em bairros populares e comunidades periféricas, sobretudo com o público de crianças, jovens, mulheres, LGBTQIA+ e pessoas negras. Articulando agentes locais, artistas e produtores(as) das periferias de diversas cidades do Ceará tendo atuação em Fortaleza desde 2014. O coletivo tem a perspectiva de integração, intercâmbio e co-formação periférica, fomentando a realização artística nas periferias no Ceará com ações, projetos e realizações de diferentes linguagens artísticas. Alguns dos projetos da Entre Olhos são as realizações de mostras de cinema, eventos de artes visuais, artesanato, pesquisas fotográficas e audiovisuais que são realizadas através da articulação comunitária, por meio de editais e prêmios públicos das cidades de Fortaleza, Sobral e do Estado do Ceará. Entre estas ações, anualmente o coletivo realiza projetos de formação de platéia em comunidades periféricas, buscando o fomento à experiência cultural por parte de grupos de base comunitária, territorial e temático-identitária; Tendo como realizações principais os seguintes projetos, a Mostra Itinerante Livre de Cinema e a Mostra do Cinema Educativo e Infantil (mostra audiovisuais realizadas desde 2015 e 2019, respectivamente); Ainda a Feira de Artesanato Liberdade e Expressão - Fale, feira de artesanato das periferias e o Festival do Audiovisual Periférico de Sobral são realizações anuais que acontecem desde 2021. O coletivo conta hoje com dois espaços físicos, em Fortaleza e Sobral. Na sede do coletivo nas duas cidades são geridos, fomentado e realizada ações de formação artística em diferentes linguagens, buscando a promoção das identidades culturais como expressões políticas de populações e comunidades e a diversidade cultural como expressão estética; O espaço em Fortaleza, atualmente, funciona como espaço de gerenciamento de projetos, reuniões e como ateliê criativo de arte e cultura aberto e disponível em rede para coletivos parceiros, instituições não governamentais e projetos sociais de periferias de Fortaleza, o espaço é disponível para criação artística dos agentes de periferias em relação ao coletivo entre olhos. Em Sobral a Casa Hannover - Casa de Cutlura é um centro cultural comunitário com realização do coletivo em parceria com agentes culturais e instituições artísticas do interior do Ceará; Ainda, no espaço em Fortaleza se reserva para consulta agendada e ações educativas o Acervo Comunitário de Literatura de Cinema - Wilson Baltazar (acervo literário com 500 livros, disponíveis para a comunidade) e o Acervo do Museu do Fanzine (acervo com 100 títulos de fanzines de autores cearenses.

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Tendo iniciado suas atividades em 2014, na realização da "Mostra de Cinema e Outras Artes" no Planalto Pici, com intuito de democratizar o acesso a circulação cultural-artística - um dos pilares do coletivo. Após o coletivo promoveu, realizou e fomentou diferentes atividades, em geral relacionados ao a produção/ realização Audiovisual e Fotográfica. Tendo executado os projetos de cineclube: "Cine-Poesia", ativo desde 2015, com sessões periódicas nas Cidades de Redenção e Acarape; o "Cine Desvio" (2016) realização de cineclube itinerante por bairros de Fortaleza, tendo passado por Planalto Pici, Henrique Jorge e Benfica. Participou como parceiro na realização do "Cine-Clube: Cultura Popular" que aconteceu no Museu da Cultura Cearense - MCC/ Dragão do Mar no ano de 2016-2017.
Tem como realização a Mostra Itinerante Livre de Cinema (MILC), uma mostra periódica de curtas que acontece por percursos "temáticos" e com espaços formativos. Ainda contamos com um titulo em "longa metragem" à cada realização que é convidado para abertura da mostra. Desde 2015 a mostra já teve três realizações e já exibiu mais de 60 títulos em curtas de todo o Brasil e Países da América Latina e dois longa metragens. Além de no espaço formativo da mostra já atendeu à mais de 100 crianças com formação audiovisual nas periferias e cidades do interior. O projeto foi contemplado pelo "VI Edital Ação Jovem" e pelo "I Seleção Juventude de Paz" do GAB/GOV;
O coletivo, também, atua na realização audiovisual, tendo produzido três curtas-metragens e inúmeros vídeos-poesias, vídeos-arte, vídeo-dança, vídeo-livre, vídeo-performance. Dentre os curtas temos "A Lenda Cotidiana", premiado como Melhor Curta Metragem na Mostra Olhar do Ceará, no Festival Ibero Americano de Cinema - CINECEARÁ (2017).
Produziu o curta-metragem documentário "Sintera" (2017) que foi selecionado para exibição no FEstival Cine Ceará e NOIA. Produziu o curta de um minuto "A cidade Dorme" selecionado na categoria "Destaque" no Festival Do Minuto
Produziu também a exposição Asas de Sereia de Papel que circulou pelo Ceará no ano de 2016, passando por equipamentos como Teatro José de Alencar, Sesc Iracema e Unilab.
O coletivo busca em seus processos o diálogo com a produção periférica, de baixo orçamento e veiculada de forma coletiva e processual.


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O coletivo atua desde 2014 no Ceará, tendo presença formal (com sede administrativa e ações contínuas) nas cidades de Fortaleza e Sobral. Em fortaleza o Estúdio Entre Olhos, localizado na Parangaba, funciona como um espaço de apoio para agentes de periferias, através da disponibilização de espaço, rede de internet, equipamento básicos de captação e edição de som; Ainda concentra os acervos literários utilizados em ações educativas e funciona como atelier colaborativo de artes visuais. Em Sobral, na Casa da Cultura Hannover, se concentra um espaço criativo de artes visuais e literatura, localizado no bairro de terrenos novos é o mais recente projeto independente da entre olhos em Sobral e funciona como um espaço de fruição, difusão e formação artística de base comunitária.
Através de processos em rede, por meio de parcerias, mobilizações comunitárias e de grupos culturais das periferias, interiores, assentamentos e territórios étnicos, o coletivo circulou, formou, promoveu e mobilizou ações diversas voltadas para as identidades étnicas e as expressões estéticas populares- de base comunitária.
Em 2019 o coletivo realizou no Ceará o apoio comunitário à grupos étnicos e de periferias na realização de ações artísticas e culturais, cumprindo o seu papel de assessoria comunitária para grupos étnicos e de periferias, possibilitando assim uma mobilização da economia cultural dos territórios, agregando valor estético aos símbolos culturais locais, através do registro e divulgação das ações destes grupos. Em 2020, diferentes projetos de impacto social e na cadeia produtiva das artes de periferias foram geridos pelo selo coletivo entre olhos, através da realização de mostras online, ações de comunicação voltada para saude familiar das comunidades de periferias de Fortaleza; Em 2021, ações de fomento à economia cultural e artística das periferias foram realizadas, entre estas as mostras anuais de audiovisual (MILC e Cine Educa), além de projetos espontâneos e avulsos. Em 2022, diferentes projetos foram realizados no Ceará com populações de periferia, fomento à lideranças comunitárias e projetos educacionais das diferentes linguagens.
Entre os projetos de atendimento direto ao publico, formação de platéia podemos destacar que ao longo dos anos, através de projetos audiovisuais tivemos uma adesão nacional às mostras e festivais com mais de duas mil inscrições totais, foram circulados 200 curtas metragens de realizadores periféricos, de baixo orçamento e moradores de comunidades populares, étnicas e identitárias; Foram atendidas em oficinas de produção audiovisual 160 crianças e jovens; Seguindo em percentual constante de 50% da programação composta por mulheres e pessoas pretas; Estes dados são resultados das seis edições (seis anos) da Mostra ITinerante Livre de Cinema, das tres edições (trÊs anos) da Mostra do Cinema Educativo e Infantil, de uma edição do Festival do Audiovisual Periférico de Sobral (dois anos).
Com estes projetos supracitados e as outras realizações pontuais, eventuais, oriundas de parcerias e com impacto local, foram atendidos diferentes bairros e comunidades periféricas e populares da cidade de Fortaleza como Barra do Ceará, Planalto Pici, Bela Vista, Henrique Jorge, Vicente Pinzon, Granja Portugal, Bom Jardim, Siqueira, Parangaba, Vila Pery, Mondubim, Antonio Bezerra, Autran Nunes. Ainda, entra na lista de geografias atendidas as cidades do interior do Ceará como Redenção, Acarape, Russas, Aquiraz, Limoeiro do Norte, Sobral, Itarema e Canindé foram cidades que já receberam processos, projetos e ações;

Vídeos

Galeria

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Publicado por

Erick Sousa de Sousa

Erick (Sousa de Sousa), fotografo, roteirista e diretor audiovisual, pesquisador-documentarista, mestre em Antropologia (UFPE) com pesquisa sobre em Antropologia Visual, cinema étnico.

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