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Anderson Marques

Ator e produtor cultural de Fortaleza CE, com atuação profissional no segmento da cultura desde 2016. Estudante de dança (bacharelado - UFC) e artesão nas horas vagas. Possui projetos em andamento na esfera das artes híbridas entre teatro, dança e acessibilidade.

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Descrição

Nascido a 09 de julho de 1991, concluiu o ensino fundamental e médio em escola pública (Colégio Jenny Gomes, 2008) e cursou Letras inglês na UFC (2011.2). Estreou como ator no espetáculo de conclusão do CPBT (turma 2016/2017) "trinta e duas", onde, sob direção e montagem de Neidinha Castelo-Branco, abordando a temática da grande seca de 1932 e os campos de concentração do Ceará. “trinta e duas” garantiu o prêmio de melhor sonoplastia teatral durante o Festival de Teatro do Estudante de 2017. Atuou também, ao final do mesmo ano, o espetáculo "Além Aquém Daqui" durante a MOP15 da Escola Porto Iracema das Artes. Com direção e orientação dramatúrgica de Maria Vitória e produção coletiva, o espetáculo aborda o cenário do Brasil pós Impeachment de 2016 sob a égide da utopia. "Além Aquém Daqui" é um espetáculo de sucesso, com mais de 18 apresentações, sendo temporadas no SESC Iracema (atual Porto Dragão), Centro Cultural do Bom Jardim e Teatro São Luiz. Passando também pelos editais da Temporada de Arte Cearense (2018/2019) no Dragão do Mar e pelo Festival de Teatro de Fortaleza (2019) no Teatro Carlos Câmara. "Além Aquém Daqui" é a primeira produção do Grupo Grão.


Curioso e obstinado, busca sempre diversas formações sobre artes. Entre 2017 e 2018, participou de formações sob a tutoria de nomes como: Márcio Marciano (Coletivo Alfenim, PB) no teatro épico; Aury Porto na pesquisa teatral; Murillo Ramos e Georgia Dias nas poéticas do corpo e da voz; Pedro Diógenes com o trabalho do ator no audiovisual; Carlos Rabelo sobre a arte dramática; Aldo Marcozzi e Natasha Faria no ateliê de escrita dramática. Tendo em vista sempre desenvolver seu trabalho pessoal e formação em teatro, participou do minicurso para atores “O ator e a rua”, proferida pelo ator e diretor Murillo Ramos (Vila das Artes, 2018) e “Dramaturgias da cidade” com o ator e dramaturgo Altemar Di Monteiro (TJA, 2018). Além de outras oficinas, minicursos e workshops de cunho artístico, fez parte do processo de residência em Teatro sacro e ritualístico no TJA com Liana Cavalcante em 2017, onde conheceu mais a fundo Antonin Artaud e o teatro da Crueldade (estética).


Possui também experiências pontuais no audiovisual, participando de um trailer para pitching de roteiro em 2018, do curta "Preces precipitadas de um lugar sagrado que não existe mais" (Vila das Artes, 2019) e como figuração no filme "A filha do palhaço" (Marrevolto, 2021) e “Abril vazio” (Tardo filmes, 2021). Produziu e atuou no documentário performático "Paralelas: Futuro Pretérito" (Arte em Rede, 2020), participou também da produção da fotonovela "A Pirocaia" (Aldir Blanc, 2021) e é o artista criador e produtor da residência em artes híbridas "tarantallegra" (Aldir Blanc, 2020). Atualmente é estudante do curso de bacharelado em Dança (UFC) e possui trabalhos e pesquisas ainda em andamento na esfera das artes híbridas com o projeto de pesquisa "Katami - estudo de cenas Butô" que orbita o hibridismo entre dança e teatro. Além disso, desenvolve ainda um trabalho pessoal de encadernação a partir da técnica da marmorização e da cartonagem artesanal.

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