As informações deste registro é histórico gerado em 31/08/2023 ás 17:45:14.
Este espaço está como publicado , e pode ser acessado clicando aqui

Teatro Violeta Arraes - Engenho de Artes Cênicas

Inaugurado em 19 de Dezembro de 2002 pelo Governo do Estado do Ceará na gestão do Govenador Tasso Ribeiro Jereissati, foi um presente para a meninada do sertão. Seu nome homenageia a sertaneja Violeta Arraes Gervaseau e o conjunto arquitetônico dos engenhos de rapadura da região do cariri, berço cultural do Ceará. Seu projeto arquitetônico é de Maria Eliza Costa. O Teatro Violeta Arra

Acessibilidade: Não

Capacidade: 180

Horário de funcionamento: 09:00 as 12:00 / 14:00 as 17:00 / 18:00 as 22:00

Site: https://blogdoteatrofcg.wordpress.com/

Email: teatrovioletaarraes@gmail.com

Telefone Público: (88) 3546-1333

Endereço: rua Alvim Alves, SN, em frente ao largo da perfeitura, centro, 63165-000, nova olinda, CE

CEP: 63165-000

Logradouro: rua Alvim Alves

Número: SN

Complemento: em frente ao largo da perfeitura

Bairro: centro

Município: nova olinda

Estado: CE

Descrição

Construído em 2002 e inaugurado em 19 de Dezembro de 2002 pelo Governo do Estado do Ceará na gestão do Govenador Tasso Ribeiro Jereissati foi um presente para a meninada do sertão. Seu nome homenageia a sertaneja Violeta Arraes Gervaseau e o conjunto arquitetônico dos engenhos de rapadura da região do cariri, berço cultural do Ceará. Seu projeto Arquitetônico é de Maria Eliza Costa.

Violeta Arraes tem sido, em suas atividades politicas e culturais, assim como em sua vida pessoal, um modelo de solução dos problemas estéticos, éticos e indenitários do homem brasileiro. É que nela o movimento de desprovincianização se dá junto com o aprofundamento da identidade regional. O homem cariri afirma-se como homem brasileiro que, por sua vez, se afirma como homem do mundo.

Entre os últimos anos da década de 1960 e os primeiros da década de 1970, a casa de Violeta em Paris era como que uma embaixada do Brasil profundo na Europa. Os exilados pelo regime militar ali encontravam carinho e ensinamentos. Dos livros, filmes, peças bailes que eram recomendados aos modos a um tempo despojado e elegantíssimo que ela e seu marido Pierre Gervaiseau exibiam, tudo ali contribuía para a regeneração dos espíritos dilacerados pela infelicidade histórica.

Quando, depois da anistia, Violeta voltou ao Brasil, foi seu trabalho na Secretaria de Cultura do estado do Ceará que deu continuidade a esse gesto generoso, ampliando sua envergadura, pois tratava-se de oferecer a mesma acolhida aqueles que estão desde sempre exilados dentro do território nacional: os sertanejos, os esquecidos.

Violeta é uma cearense do Cariri que, ao lado de seu irmão Miguel Arraes, marcou a história de Pernambuco na primeira metade dos anos 1960; conheceu de perto o sofrimento dos primeiros expatriados da ditadura; acompanhou com cuidados maternais a segunda leva de exilados, a de depois de 1968; e voltou para orientar a participação do estado no desenvolvimento cultural da sua região. Em todos esses momentos ela foi um exemplo de dignidade. E segue nos ensinando, com conversas, com gestos, com as roupas que escolhe para vestir – e esperamos que outra vez também com poderes oficiais – como se faz para dignificar o ser cariri, o ser nordestino ,o ser brasileiro, o ser humano.

Critérios de uso do espaço

Os critérios são repassados por meio do email após agendamento através do link. https://blogdoteatrofcg.wordpress.com/pautas/

Publicado por

Francisco Alemberg de Souza Lima - Alemberg Quindins

Contador de estória, pesquisador das tradições populares, historiador e músico autodidata, empreendedor social, poeta e artista plástico. Em 1992, restaurou a primeira casa grande da fazenda que deu origem ao Município de Nova Olinda-CE e criou a Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri. Idealizador dos projetos Museus Orgânicos e Morada de Conteúdo. Autor do livro Icasa do meu coração.