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Inaugurado em 19 de Dezembro de 2002 pelo Governo do Estado do Ceará na gestão do Govenador Tasso Ribeiro Jereissati, foi um presente para a meninada do sertão. Seu nome homenageia a sertaneja Violeta Arraes Gervaseau e o conjunto arquitetônico dos engenhos de rapadura da região do cariri, berço cultural do Ceará. Seu projeto arquitetônico é de Maria Eliza Costa. O Teatro Violeta Arra
Acessibilidade: Não
Capacidade: 180
Horário de funcionamento: 09:00 as 12:00 / 14:00 as 17:00 / 18:00 as 22:00
Site: https://blogdoteatrofcg.wordpress.com/
Email: teatrovioletaarraes@gmail.com
Telefone Público: (88) 3546-1333
Endereço: rua Alvim Alves, SN, em frente ao largo da perfeitura, centro, 63165-000, nova olinda, CE
CEP: 63165-000
Logradouro: rua Alvim Alves
Número: SN
Complemento: em frente ao largo da perfeitura
Bairro: centro
Município: nova olinda
Estado: CE
Descrição
Construído em 2002 e inaugurado em 19 de Dezembro de 2002 pelo Governo do Estado do Ceará na gestão do Govenador Tasso Ribeiro Jereissati foi um presente para a meninada do sertão. Seu nome homenageia a sertaneja Violeta Arraes Gervaseau e o conjunto arquitetônico dos engenhos de rapadura da região do cariri, berço cultural do Ceará. Seu projeto Arquitetônico é de Maria Eliza Costa.Violeta Arraes tem sido, em suas atividades politicas e culturais, assim como em sua vida pessoal, um modelo de solução dos problemas estéticos, éticos e indenitários do homem brasileiro. É que nela o movimento de desprovincianização se dá junto com o aprofundamento da identidade regional. O homem cariri afirma-se como homem brasileiro que, por sua vez, se afirma como homem do mundo.
Entre os últimos anos da década de 1960 e os primeiros da década de 1970, a casa de Violeta em Paris era como que uma embaixada do Brasil profundo na Europa. Os exilados pelo regime militar ali encontravam carinho e ensinamentos. Dos livros, filmes, peças bailes que eram recomendados aos modos a um tempo despojado e elegantíssimo que ela e seu marido Pierre Gervaiseau exibiam, tudo ali contribuía para a regeneração dos espíritos dilacerados pela infelicidade histórica.
Quando, depois da anistia, Violeta voltou ao Brasil, foi seu trabalho na Secretaria de Cultura do estado do Ceará que deu continuidade a esse gesto generoso, ampliando sua envergadura, pois tratava-se de oferecer a mesma acolhida aqueles que estão desde sempre exilados dentro do território nacional: os sertanejos, os esquecidos.
Violeta é uma cearense do Cariri que, ao lado de seu irmão Miguel Arraes, marcou a história de Pernambuco na primeira metade dos anos 1960; conheceu de perto o sofrimento dos primeiros expatriados da ditadura; acompanhou com cuidados maternais a segunda leva de exilados, a de depois de 1968; e voltou para orientar a participação do estado no desenvolvimento cultural da sua região. Em todos esses momentos ela foi um exemplo de dignidade. E segue nos ensinando, com conversas, com gestos, com as roupas que escolhe para vestir – e esperamos que outra vez também com poderes oficiais – como se faz para dignificar o ser cariri, o ser nordestino ,o ser brasileiro, o ser humano.