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Projeto É o Gera propõe a Ocupação do Teatro Carlos Câmara a partir dos critérios de democratização do acesso, direito às artes e à cultura, bem como à diversidade cultural, à valorização das tradições, o exercício da cidadania e ao direito de conhecimento das técnicas que envolvem toda uma produção cultural, dando oportunidade para agentes culturais de periferia. >
Site: http://eogera.redelivre.org.br/ http://eogera.redelivre.org.br/
Descrição
Produzir cultura na periferia é construir resistência e evidenciar a potência desses movimentos para a criação de uma lógica, baseada na ideia de direito à cidadeO Projeto É o Gera - Ocupação do Teatro Carlos Câmara surge a partir do diálogo entre profissionais que atuam na cena cultural de Fortaleza, os coletivos Servilost (Serviluz), Natora (Carlito Pamplona/Pirambu) e Ocupa Cajueiro (comunidade do Dendê /Edson Queiroz), em parceria com a Associação Cultural Afoxé Acaba, com o intuito de ocupar os espaços da cidade com a voz e a cara da juventude periférica, gerando formação, a difusão e o intercâmbio de novos protagonistas das artes na cidade.
O viés adotado pelo projeto visa contribuir para uma maior democratização e acesso aos espaços culturais da cidade, uma vez que muitos destes não possuem uma programação que paute a cultura produzida nas periferias geográficas e sociais, ou que tenha esforço de mobilização e envolvimento com a comunidade de seu próprio entorno. A desconstrução destes muros invisíveis é o fio condutor do projeto, promovendo uma maior articulação e visibilização dessa cultura “marginal” em um equipamento público central como o Teatro Carlos Câmara, para que esta ganhe um alcance ampliado para toda a cidade de Fortaleza.
O olhar periférico está presente em todos os âmbitos, desde sua concepção até a abrangência prioritária de público que se propõe a atingir, com atividades totalmente gratuitas. A diversidade cultural aliada a ideia de pluralidade territorial e social propõe uma democratização do espaço. A ocupação buscará contemplar grupos e artistas periféricos em atividades que devem acontecer nas instalações do Teatro Carlos Câmara e também na comunidade do Oitão Preto, em mais um esforço de desconstrução de barreiras invisíveis com seu entorno.
A programação acontecerá em cinco dias da semana (terça a sábado) durante 7 meses com atrações diárias, divididas entre apresentações e formações. Os artistas e grupos serão escolhidos mediante chamamento público, e também através de convite, contemplando aqueles que são e produzem na e para a periferia, muitas vezes não estando presentes nos equipamentos públicos.
Para além das apresentações, outras formas de ocupação contribuirão para o desenvolvimento das atividades, tais como feiras que impulsionam a economia criativa e o empreendedorismo de nosso público, eventos com palco aberto e bailes que promovem o encontro das raízes da cultura nordestina e afro latina, bem como debates, rodas de conversas e outros tipos de formações nas áreas técnicas de som, luz e produção, voltados para a profissionalização dos agentes integrantes de coletivos da periferia, qualificando os trabalhos que já são realizados pelos mesmos.
A importância deste projeto implica diretamente na Política Cultural do Estado no que diz respeito ao direito às artes e à cultura, bem como à diversidade cultural, à valorização das tradições, o exercício da cidadania através da ocupação de um espaço público e ao direito de conhecimento das técnicas que envolvem toda uma produção cultural e, principalmente, valorizar projetos cuja função principal é fomentar a cultura em todos os seus âmbitos.