Individual

João Paulo Barros

Área de Atuação

Dança

Descrição curta

Coreógrafo, bailarino intérprete-criador, professor e pesquisador, formado pelo Curso Técnico em Dança do Ceará e Licenciado em Dança pelo ICA-UFC.

Integrou o Núcleo de Doc-dança da Artelaria Produções, o Projeto Improvisa e o grupo Sonoridades Múltiplas.

Atualmente coordena o Programa de Dança do Centro Cultural Bom Jardim, equipamento de cultura do Governo do Estado do Ceará.

Dados Pessoais

E-mail Público: jpbarros@rocketmail.com

Endereço: Av. Sargento Hermínio Sampaio, 1415, ap. 1002 A, bl Violetas, Monte Castelo, 60326-515, Fortaleza, CE

Estado: CE

Município:

CEP: 60040-160

Logradouro: Rua Joaquim Magalhães

Número: 242

Complemento:

Bairro: Benfica

Descrição

Atualmente cumprindo a função de Coordenador do Programa de Dança do Centro Cuultural Bom Jardim (Fortaleza/CE), e ocupando a suplência da cadeira de Dança no Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Fortaleza (2019/2020), João Paulo Barros iniciou sua formação artística no Curso Princípios Básicos de Teatro, no Theatro José de Alencar, formando-se pela turma 2007/2008 com o espetáculo "Em nome do Pai, da Mãe, dos Filhos e do Espírito Humano, Amém!", e em 2008 apresentou o espetáculo "Nen e o Bando", com o grupo de teatro Os Cutubas.

Formado pelo Curso Técnico em Dança do Ceará (2010/2012), iniciou seus estudos em dança na Academia de Ballet Goretti Quintela em 2008, ano em que se juntou ao Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções, com o qual realizou pesquisa de linguagem a que se nomeou Doc-Dança, tendo sido premiado pelos VII e VIII Edital das Artes da Secultfor, ambos na categoria Manutenção de Grupo.

Juntamente com o Núcleo apresentou uma série de trabalhos: “Estudo Sobre Cinderela”; “Catecismo”; “Sólidos e Frágeis, Segundo Verso”, que permaneceu em cartaz no Teatro Dragão do Mar pelo Projeto Quinta com Dança (2010). De dezembro de 2010 até meados de 2014 seguiu apresentado "Sim: Não: Talvez – Uma Doc-dança Sobre o Barravento ou a Devastação da Calma", com texto de Ricardo Guilherme, em espaços alternativos como galpões, quintais e casas em Fortaleza e cidades vizinhas. Tal espetáculo foi contemplado com Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança (2009) e integrou a mostra oficial da VIII Bienal Internacional de Dança do Ceará (2011), bem como a mostra SESC Cariri de Artes (2013) e o projeto Habitação Alpendre, no Alpendre Casa de Artes, Pesquisa e Produção (2012), além de ganhar uma versão para o palco à italiana também em ocasião de temporada no projeto Quinta com Dança, no Teatro Dragão do Mar (2012).

Participou de residências internacionais com Francesco Scavetta - Surprised Body (2011), Nathalie Pubellier (2012), João Fiadeiro e Fernanda Eugênio – hANDling tools (2012), Andrea Tallis – Improvisation Technologies (2013) e Ioannis Mandafounis e Elena Giannotti (2015), dentre outras ações formativas nacionais e internacionais.

Em 2014 estreou o solo “Dançar d’Ouvir Dizer” no projeto Quinta com Dança Experimental, tendo posteriormente apresentado este trabalho em espaços como o Café Teatro das Marias, Artelaria, Centro Cultural BNB de Fortaleza e na V Mostra Ciclos de Dança, em Tabuleiro do Norte, todos no ano de 2014, tendo-o apresentado também na Mostra Performática Intenções, em Itapipoca, no ano seguinte. Colaborou ainda com o projeto “Eu Estou Aqui”, apoiado pela Secultfor conforme o edital de concurso público Programa de Residências e Intercâmbio 2013/2014.

Licenciado em Dança pela Universidade Federal do Ceará (2018), atualmente cursa o Bacharelado em Dança pela mesma instituição. Integrou de 2014 a 2019 o Projeto Improvisa, projeto de extensão ligado à Secretaria de Cultura Artística da UFC, onde investigou possibilidades da improvisação em dança na invenção da cena, além de promover Jams Sessions pela cidade de Fortaleza. Com o Improvisa, desenvolveu o projeto Improvisa em Rede, apoiado pelo XI Edital Ceará de Incentivo às Artes, realizando conexões com grupos do interior do estado do Ceará interessados em improvisação

Participou em 2016 do projeto Sonoridades Múltiplas, ligado ao curso de Música da UFC e dirigido por Consiglia Latorre, investigando a relação dança-música-improvisação. Ainda em âmbito universitário, integrou o grupo de estudos Dramaturgias do CorpoEspaço, seu braço de extensão Conectivos Nozes, ambos dirigidos por Ana Mundim, desenvolvendo ações do encontro de Dança e Improvisação Temporal, nos anos de 2017 (Fortaleza) e 2018 (Juazeiro do Norte).

Nos últimos anos, vem se interessando pela dança voltada ao público infantil, tanto no âmbito do ensino/aprendizagem quanto na criação/fruição, o que o fez participar de oficinas voltadas ao ensino da dança para os pequenos, como os cursos de reciclagem e alinhamento pedagógico para os professores da Escola Livre de Dança da Vila das Artes, em Fortaleza, ministrados por Uxa Xavier (SP) e Maristela Queiros Lemos (FR). Ainda voltado ao público infantil, desenvolveu também o projeto Ludicidança: Uma Dança para a Primeira Infância, em parceria com Dayana Ferreira com apoio do XI Edital Ceará de Incentivo às Artes.

Como professor, ministrou oficinas de dança contemporânea em conjunto com o Núcleo de Doc-dança nas cidades de Fortaleza e Horizonte, ministrou oficinas de dança contemporânea no FENDAFOR - Festival Internacional de Dança de Fortaleza e Itinerante do Ceará em 2012, nas cidades de Beberibe e Guaramiranga, mesmo ano em que lecionou dança contemporânea no grupo BCAD - Bailarinos de Cristo, Amor e Doações. Atua desde 2016 como professor de Balé infantil no projeto Espaço Vida, em Fortaleza.

Em 2017, em parceria com Paulo José, foi professor na primeira turma do CIDC - Curso de Iniciação em Dança Contemporânea, promovido pela ProDança, onde atuou ainda prestando assistência coreográfica no trabalho de conclusão de curso, intitulado Degradação: Um Sacrifício Pela Novidade. Seguiu como professor do CIDC nos anos de 2018 (módulo de improvisação) e 2019 (módulo de iniciação ao movimento dançado).

Idealizou e dirigiu, também atuando como bailarino, trabalho cênico intitulado Viração, abordando questões indígenas frente a atualidade. O projeto realizou diversas apresentações pela cidade de Fortaleza desde sua estreia em novembro de 2017, passando ainda por: Teatro Carlos Câmara, durante vigência do Projeto É o Gera!, Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno - TU, Vila das Artes e Espaço Sociocultural Viva Capoeira Viva, Festival Maloca Dragão, Bienal Internacional de Dança do Ceará, Ateliê Omì, Centro Cultural Bom Jardim, Sobrado da Abolição (Pacatuba/CE), e Mostra Performática Intenções (Itapipoca/CE), onde apresentou-se para o povo indígena Tremembé da Aldeia São José, na localidade de Barra do Mundaú. Viração foi apoiado pelos VI Edital das Artes de Fortaleza e XI Edital Ceará de Incentivo às Artes.

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