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Adjokè, Cantos e Encantos

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Período de execução do projeto 28/11/2017 a 15/12/2017 .

Adjokè e as Plavras que Atravessaram o Mar nos possibilita de forma lúdica e envolvente interajir com narrativas africanas no cotidiano cearense por meio das palavras, danças, gestos afetivos . >

Descrição

O contexto do texto
A literatura é uma das principais artes para envolver, sensibilizar e levar para pessoas de todas as idades os saberes construídos e acumulados ao longo da história da humanidade de forma lúdica, sensível e envolvente. A perspectiva desse trabalho é desvelar histórias que não nos foram reveladas ao longo de trezentos anos, nos possibilita conhecer e reconhecer toda a contribuição dos povos africanos em nosso cotidiano nas formas de falar, dançar, vestir, sorrir, acolher o outro vivenciando a ancestralidade africana e afro-brasileira através da corporeidade, musicalidade nos oportunizando perceber o encontro dos vários falares das nações africanas: banto, fon, yorubá que estão presentes no falar luso-brasileiro.

Adjokè e as Palavras que Atravessaram o Mar aborda, de forma lúdica e positiva, o legado africano e afro-brasileiro que penetra no cotidiano cearense. Segundo a autora, o livro nasceu da perspectiva de possibilitar o reencontro com o pertencimento étnico.no cotidano brasileiro “Adjokè revela como em nossa infância cearense éramos e ainda hoje somos mais africanos do que ousamos imaginar. Quando como puxamos água da cacimba e ficamos dengosos ao recebermos cafuné” Quando comemos cuscuz, acarajé, canjica, farofa, quindim, fubá, munguzá, caruru, pamonha, pipoca, rapadura, vatapá, delicias, sabores da gastronomia que enchem a panela brasileira, quitutes que receberam nomes africanos e na maioria das vezes não percebemos. Mesmo quando evitamos bafafa, fuxico e pedimos dengo, estamos africanizados e não percebemos.


A Obra : Adjoké e as Plavras que Atravessaram o Mar
Editora: Nandyala
Autora: Patrícia Matos
Ilustradora: Márcia Sampaio
Crianças em círculo, sentadas, num tapete de tecido

Plano Pedagógico


1º Introduzir com música o momento de contação de história Instrumentos de percussão

2º A história Contando

3º desenhar Adjokè Lápis de cor, papel ofício, cestinhas com os lápis de cor.

4º abrir o baú que contem os artefatos negros retomando as palavras que atravessaram o mar Agogô, Cacimba, Cuscuz, maculêlê, cacimba (Imagens ilustrativas e objetos) Fazer perguntas se as crianças sabem quais são os objetos; se eles já viram em algum lugar; para que serve;
Quem sabe que é maculelê? Vamos cantar o maculêlê?
O que é cafuné? Vamos fazer cafuné no colega ao lado?
Quem já viu uma cacimba? O que tem nas cacimbas?


5º finalizar cantando a canção que faz a síntese da história de Adjokè chamaremos algumas crianças para ajudarem a tocar os instrumentos de percussão

Galeria

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Publicado por

Patrícia Adjokè

Sou mulher de axé, pedagoga, escritora, cantora de ritmos afro-brasileiros e percussionista. Faço a cultura do maracatu cearense: canto no Maracatu Axé de Oxossi Vozes da Áfricana, cantora do Afoxé Acabaca e do Coletivo D' Passagem. Fortalecendo as tradições negro indígenas no Estado do Ceará.Também sou poet e pesquisadora das africanidades especialmente das afro-cearensidades. Contadora de história, que também chamamos de mediadora de leitura. Desde 2005 desenvolvo ações pedagógicas e culturais que envolvem ancestralidade, pertencimento afro, cultura, história e memória individuais e coletivos. Há seis anos coordeno o coletivo Adjokè: Cantos e Encantos na Educação e na Cultura e na pandemia, disponibilizei meu acervo pessoal como biblioteca afro-comunitária para estudos, pesquisa, leitura, espaço cultural visto que livros afrorreferenciados não são fáceis de acessar no Ceará.

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